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27/04/2024
Reflexões e Provocações
Permitam-me fazer reflexões/provocações: a ciência e a fé podem coexistir em harmonia, ou uma sufoca a outra? As religiões podem coexistir, ou uma aniquila a outra? A fé, enquanto finalidade, pode ter como meio violência, guerra e maldade? As religiões são o ópio do povo ignorante ou a salvação dele? Quem merece o “Paraíso”, o bom e ético ateu, ou o crente errante? A razão e a fé podem caminhar juntas, ou são necessariamente excludentes? A filosofia e a fé são complementares ou excludentes? A Igreja acertou ao excomungar e banir Spinoza? O mal só existe na ausência do bem, ou é um eterno protagonista para a humanidade? A política e a ética podem caminhar juntas, ou são necessariamente excludentes? A política deve servir ao povo, ou o contrário? As minorias com mais direitos que as maiorias se tornam injustas? A Justiça é sempre justa, ou seletiva quando interessa? A democracia é o melhor regime político atual pela incapacidade humana em buscar alternativa? A física (mecânica) quântica é fundamentada em probabilidades pela ignorância da ciência? Einstein estava certo ou errado, ao afirmar que “Deus não joga dados”? A bomba atômica foi um mal, ou um bem para a humanidade? Só o tempo é relativo, ou o ser humano também? Nietzsche morreu insano pelo excesso de racionalidade (razão), ou pelo acúmulo de loucuras? Se o desejo é insaciável, ser sábio é não desejar? O consciente e o inconsciente (individual e coletivo) são complementares? Qual a importância dos sonhos? Eles têm uma explicação lógica, ou são formas de compensação de fatos da vida real? A mente faz parte do cérebro humano, ou é algo dissociado dele? Mente e alma são coisas iguais? Os animais possuem alma? Os mitos e símbolos são essenciais para explicar a existência e a psique humana, ou são fantasias sem importância? O homem é um ser social, ou um egoísta que não quer viver só? As redes sociais deram poder a ignorantes, ou voz a quem não tinha, ou ambos? O Estado é um ente necessário, para a sociedade manter-se civilizada, ou uma invenção humana, para a manutenção do domínio de uns sobre outros? Quem mata mais, homicidas ou corruptos? Existe proporcionalidade do julgamento que fazemos dos outros, com relação ao julgamento que fazemos sobre nós (autocrítica)? A ignorância tem limite? A morte é o fim para um novo começo, ou é o começo do fim?
(*) Adelmo Pinho é promotor de Justiça do Tribunal do Júri em Araçatuba/SP. Este articulista escreve periodicamente para o jornal DIÁRIO DE PENÁPOLIS. E-mail: adelmopinho@terra.com.br
Adelmo Pinho (*)
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