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CIDADE & REGIÃO

30/11/2008

VIOLÊNCIA: Documento com assinaturas será entregue ao Governador José Serra

Integrantes do movimento popular denominado “Cláudio Alberto Pereira”, prepararam uma “carta aberta” e estão colhendo assinaturas de munícipes de Penápolis que será encaminhando à diversas autoridades políticas e policiais, entre elas o governador José Serra, onde os representantes cobram uma postura contundente das autoridades em relação à violência que assola a cidade e região. Para os manifestantes, a transferência de inúmeras penitenciárias da Capital para o Interior, como já era previsto na época do anúncio da implantação, é a principal causa da atual situação de violência, devido a invasão de bandidos de facções de alta periculosidade na cidade. Os líderes do movimento comentam que enquanto milhares de bandidos foram trazidos para a penitenciária, os recursos financeiros do governo não foram suficientes para atender a necessidade de segurança  pública mais ostensiva na cidade. Outros setores afetados, como o da saúde e da justiça, também não tiveram investimentos para comportar a nova demanda. “Os detentos são assistidos na área de saúde e judiciário, e, mesmo Penápolis não sediando uma unidade prisional, os detentos da Penitenciária Compacta de Avanhandava, distante 15 quilômetros, recebem atendimento médico e do judiciário em nosso  município” relata a Carta Aberta. O movimento leva o nome de Cláudio Alberto Pereira, que foi vítima de uma tentativa de latrocínio recentemente em Penápolis quando foi vitima de um assalto e tentou defender seu filho Cláudio Alberto Pereira Júnior que era ameaçado por um bandido que apontava a arma na cabeça dele. O assaltante efetuou vários disparos, um o acertou de raspão e outro o abdômen de seu filho, que foi socorrido e hospitalizado, mas felizmente já se recuperou do ferimento. Infelizmente, aconteceu uma fatalidade alguns dias depois, Cláudio Alberto Pereira (pai), faleceu acometido de infarto durante a realização de uma reunião pública realizado na sede da OAB, quando após narrar às autoridades e demais pessoas presentes, o drama vivido no estabelecimento comercial de seu filho, que  segundo ele havia sido assaltado três vezes pelos mesmos marginais.

 

Carta Aberta para outras autoridades

 

Além do governador, a Carta Aberta será enviada também para o chefe da Casa Civil, Aluísio Nunes, ao secretário de segurança, Ronaldo Augusto Bretã Marzagão, comandante da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o penapolense Daniel Rodrigueiro, ao comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar de Araçatuba, tenente coronel Paulo Arcanjo da Cruz, ao prefeito de Penápolis, João Luís dos Santos, as autoridades judiciais de Penápolis, ao delegado do município, Mauro Gabriel e ao seccional de Araçatuba, Eli Vieira de Faria. No documento os manifestantes lembram de momentos de terror vividos por inúmeras vítimas de assaltos, onde os delinqüentes em alguns casos obrigaram suas vítimas a praticarem sexo oral, crianças foram estupradas, anciãos torturados e escolas sofreram vandalismo e saques. “Até quando nossas vozes não encontrarão eco junto às autoridades superiores? Estamos pedindo socorro”, destaca parte da carta. O movimento apresenta sugestões como possíveis soluções contra a violência:

- Maior direcionamento de impostos para as cidades do entorno das penitenciárias.

- Criação da Força Tática da Polícia Militar, com sede definitiva em Penápolis.

- Instalação de sistema informativo de leitura de impressões digitais, em nível estadual.

- Criar dispositivos favoráveis para oportunizar Penápolis de um pólo industrial, para enfrentamento da falta de empregos.

- Instalação de um centro profissionalizante, com prioridade para formação de profissionais das áreas de construção civil, indústria calçadista, turismo, funções específicas do campo, e, outras que os especialistas julgarem necessárias.

- Municipalização do trânsito, dispensando o efetivo policial ora existente da tarefa de fiscalizar veículos, ficando este direcionado somente ao combate à criminalidade.

- Aumento do contingente policial, civil e militar.

- Pagamento de gratificação específica para os policiais que trabalham nesta zona de risco e linhas de frente.

- Sistema de emplacamento de bicicletas, coibindo, assim, o uso destas por delinqüentes na prática de fins ilícitos.

 

 

 

 Os integrantes do movimento estão passando listas para colher assinaturas dos munícipes – O Diário terá uma lista desta e qualquer pessoa munida de documento de identificação poderá assinar – que serão anexadas ao documento, portanto, todos os penapolenses estão convocados a assiná-las.

O manifesto será entregue acompanhado de algumas notícias veiculadas nos jornais locais acerca dos fatos abordados.

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