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CIDADE & REGIÃO

14/02/2008

Vigilância Sanitária autoriza criação de porco

Detalhes Notícia

A Vigilância Sanitária de Penápolis autorizou a família da camareira Rosimeire Maria Paixão, 33 anos, a “Meire”, e do pedreiro João Luís Veroneze Toledo, residentes na rua Pará, na Vila Fátima, a continuarem a criação, desde que de forma higiênica, do porco de estimação, batizado com o nome de “Baby”, de seis meses de idade. Segundo o secretário municipal da saúde, Roberto Torsiano, o caso foi investigado pelos agentes sanitários que não encontraram nenhum risco de saúde pública pelo fato do suíno ser criado solto no quintal da casa. “Vale ressaltar que um cachorro, criado de forma inadequada, oferece riscos inúmeras vezes maior do que um porco que vive cercado de carinho e que inclusive toma banho todos os dias”, enfatizou o secretário.
A família, formada também pelos filhos Mateus, 12 anos, Rebeca, 09 e Gabriel, 07, começou a viver o drama de uma possível separação no último dia 07, quando uma notificação encaminhada pela Vigilância Sanitária ordenava que o porco caipira deixasse a moradia. Meire, conforme havia destacado em reportagem produzida pelo “Diário” na semana passada, foi adotado pela família desde que foi rejeitado pela mãe, ainda recém-nascido. Para evitar que o animal, criado como se fosse uma pessoa da família, terminasse na panela ou tivesse que ser removido da residência, a camareira, juntamente com os filhos colheram assinaturas de vizinhos em um abaixo-assinado destinado às autoridades competentes.  Baby, ao lado de dois cães, vive solto no quintal e, para a proprietária, é extremamente limpo. Ao contrário dos cães, Baby gosta de tomar banho com sabonete todos os dias. A preocupação de Meire era grande, já que o animal é alimentado com ração para cães e, caso ingira restos de comida, passa a sofrer de diarréia. Fora da residência, dificilmente ele receberia tratamento idêntico.
Ao justificar a decisão de permitir que Baby continue no convívio familiar, Torsiano ressaltou que a situação foi bastante avaliada e que a liberação se manterá caso o animal continue a ser tratado com higiene. “A proibição está em manter a criação, para abate de suínos em área urbana. Mas, verificamos que neste caso o porco é um bicho de estimação da família”, destacou o secretário. O respeito ao sentimento da família, em especial das crianças que na reportagem demonstraram afeto e carinho ao suíno, também foi levado em conta na decisão. “Eles tinham a preocupação de terem que abater ou mandar o animal embora. Mas, enquanto ele for mantido limpo este problema não irá ocorrer, o que encerra o drama”, finalizou o secretário. (SRF)

Foto: Proprietária de “Baby”, que poderá criar o porco em casa

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