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CIDADE & REGIÃO

19/10/2018

Vigilância Epidemiológica pede cuidados contra a leishmaniose

O Serviço Municipal de Vigilância Epidemiológica de Penápolis está pedindo à população que não se descuide da prevenção à leishmaniose. A doença, que já atingiu seis pessoas na cidade desde o início do ano, é transmitida pelo mosquito palha e apresenta sérios riscos à saúde. Cuidados com o quintal, como eliminação de materiais orgânicos em decomposição, são fundamentais para evitar o aparecimento do mosquito transmissor.
Por conta dos casos registrados no decorrer desse ano, o setor já efetuou operações de manejo ambiental e pulverização de inseticida em diversas localidades como forma de bloqueio da transmissão.
Conforme relatou o encarregado da Vigilância Epidemiológica, Franklin Cordeiro, desde o início do ano já foram trabalhos de bloqueio nas regiões dos bairros Jardim Del Rey, Vila Planalto, Jardim Pevi e Residencial São Francisco, onde casos foram confirmados. No ano passado, seis pessoas contraíram a doença na cidade. Tanto em 2017 como em 2018 não houve óbitos.
Ainda de acordo com Franklin, a retirada de criadouros do mosquito palha dos domicílios é fundamental, de acordo com as estratégias determinadas pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias).
“A visitação das residências por parte dos nossos funcionários é feita constantemente, orientando acerca dos cuidados necessários. Entretanto precisamos que a comunidade também faça sua parte, limpando com frequência os quintais”, enfatizou ele.

Parasita
A leishmaniose é uma doença transmitida pelo mosquito palha através da picada do inseto. Neste momento, o mosquito contaminado introduz um parasita na circulação sanguínea. A transmissão se torna perigosa por causa do grande número de cães que adquirem a infecção e desenvolvem um quadro clínico semelhante ao do homem, já que estes animais são hospedeiros do protozoário.
A doença não se transmite diretamente de uma pessoa para outra, nem de um animal para outro, nem dos animais para as pessoas. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito infectado.
“Os principais sintomas da leishmaniose no ser humano são febre, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, palidez, aumento do abdome, diarreia, e sangramento na boca e nos intestinos. Por isso, ao perceber estes sinais, a pessoa deve procurar atendimento médico para investigar”, recomendou Franklin. “O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações”, frisou.
Os guardiões de cães devem ficar alertas também aos sintomas apresentados pelos animais, devendo procurar rapidamente o Serviço de Vigilância Epidemiológica ou um médico veterinário particular para realização de exames. Nos cães os sintomas são feridas nas orelhas, inflamação dos olhos, crescimento anormal das unhas, perda de pelos na região da cabeça, urina com sangue, diarréia, cansaço extremo, inchaço dos gânglios linfáticos, perda de peso e febre.

Recomendações
Para evitar que o transmissor pique os animais hospedeiros do parasita e transmitam para outros animais e humanos, é importante manter a casa limpa e o quintal livre dos criadouros. 
O mosquito palha vive preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico em decomposição.
Os moradores devem colocar telas nas janelas e embalar sempre o lixo doméstico. É fundamental evitar o acúmulo de folhas e madeira nos quintais, e recolher diariamente as fezes dos animais de estimação, restos de comida e frutos caídos das árvores.
Quem tem a guarda de animais deve cuidar da saúde dos mascotes, levando sempre ao médico veterinário, já que eles podem se transformar-se em reservatório doméstico do parasita da leishmaniose, que por sua vez será transmitido para pessoas e outros animais por meio da picada do mosquito.
“Queremos fazer um alerta à população sobre o perigo da doença, e pedir a colaboração e o engajamento de todos neste combate aos criadouros. Promover a limpeza dos quintais é um dever de todos os cidadãos, que estarão não só protegendo a saúde da família, mas de toda a comunidade”, concluiu o encarregado da Vigilância.

Secom – PMP

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