Vereadores alertam sobre dificuldades do CISA e cobram ações

A Câmara Municipal de Penápolis teve segunda-feira grande repercussão sobre as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde (CISA). Os vereadores manifestaram preocupação com as dívidas  e riscos de comprometimento do serviço que abrange os municípios de Penápolis, Alto Alegre, Avanhandava, Barbosa, Braúna, Glicério e Luiziânia. O vereador Ricardinho Castilho (PV), elaborou requerimento para levantar informações sobre a situação econômica do CISA. Ele questiona quais são as dívidas e seus valores , receitas, cargos comissionados e  a confirmação  da falta de Certidão Negativa de Débito (CND).
O vereador Francisco José Mendes, o  Tiquinho (PSDB), disse que  o CISA necessita de firmeza na sua gestão  para que os municípios participantes contribuam em dia e de forma justa na divisão dos gastos. Segundo ele, mesmo a prefeitura de Penápolis tem repasse em torno de R$ 58 mil mensais para o consórcio, enquanto os serviços utilizados ultrapassam R$ 120 mil. “E o município de Penápolis também está devedor”, complementou o tucano.
O vereador Zeca Monteiro (PT), criticou o governo de São Paulo pelo não repasse de recursos para o CISA, diferente do que acontece em Birigui. “Existe uma discriminação e também faltou um trabalho de Penápolis nessa situação”.
O vereador Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo (PV), citou que o CISA deixou de ter investimentos e que falta dinheiro de todos os lados. “E o município de Penápolis é o maior devedor do CISA”.
O vereador Caíque Rossi (PSD), afirmou que o governo federal vem gastando com a Saúde menos do que é obrigado por lei, ao contrário do governo paulista. “O grande problema da Saúde em São Paulo chama-se governo federal”, opinou o vereador.

PS
O vereador Zeca Monteiro requereu à administração municipal a contratação de mais médicos plantonistas para o Pronto Socorro Municipal. A medida considera as dificuldades para os plantões no período de férias por alguns  médicos.  Imprensa/Câmara