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CIDADE & REGIÃO

17/01/2016

Uruguai: Penapolense participa de torneio de cães de pastoreio

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Foguinho com parte de seus diversos troféus ganhos em competições de cães de pastoreio pelo Brasil

DA REPORTAGEM

O penapolense Carlos Eduardo Fávaro Valêncio, de 33 anos, também conhecido como Foguinho, será um dos representantes brasileiros no 1º Torneio Sul-Americano de Cães de Pastoreio, que acontece em abril na cidade de Flórida, no Uruguai. Ele, juntamente com seu cão, Black, da raça Border Collie, participarão do torneio após boa pontuação alcançada pela dupla no ano de 2015, quando foram destaque em diversos campeonatos realizados no Brasil.
A técnica do pastoreio com cães surgiu na Europa há cerca de 350 anos e há pouco mais de 20 começou a ser praticada no Brasil. Ela consiste em fazer com que o cão seja o responsável por guiar os animais do campo quando estão em local aberto, evitando que se dispersem. A modalidade se tornou um esporte, ainda pouco conhecido no Brasil, mas que aos poucos ganha destaque por conta de destreza de cães que domam grandes quantidades de gado ou ovelhas, também podendo será plicada a técnica com outros animais.
Foguinho era adestrador de cães, e há cerca de 12 anos conheceu o trabalho de pastoreio feito pelos animais, o que lhe chamou a atenção pela prática. Já as competições ele conheceu através do senhor Fernando Gomes, de Pirajuí, que lhe mostrou como eram as competições, despertado em Foguinho a curiosidade em treinamentos para competições. “Para me aperfeiçoar em relação aos cães de pastoreio me preparei muito através de diversos cursos com canadenses, ingleses, americanos, irlandeses e brasileiros, todos muito bons na prática e que me deram muito conhecimento na área”, comentou.
O talento de Foguinho no preparo destes animais para competições foi notado logo cedo, quando ele se destacou no Campeonato Paulista, na categoria ovelhas; Campeonato Brasileiro na categoria bois e sobre a categoria “Cães Novatos”. Hoje, Foguinho possui um grande número de troféus, conquistados ao longo do tempo. “Na verdade devo muito disso ao cão também. Digo que somos uma equipe e que os méritos devem ser divididos, já que, apesar do bom treinamento que o cão recebe, é necessário que ele seja hábil nas competições e trabalhe com o mínimo de erros possível”, disse.

Uruguai
A competição internacional que o penapolense participará será realizada nos dias 8,9 e 10 de abril na Estância Las Rosas, na cidade de Flórida – distante cerca de 150 quilômetros da capital uruguaia, Montevidéu.
Participarão representantes de quatro países, sendo Brasil, Chile, Argentina e Uruguai. “A competição é muito importante e reúne os melhores treinadores e cães destes países, por isso, sabemos da importância de um bom treinamento, onde o animal possa estar preparado de modo a trazer bons resultados. É nisso que acreditamos”, ressaltou.
Os cães da raça Border Collies têm em sua genética o instinto de pastorear, porém não sabem como fazê-lo, tendo, em seu treinador a missão de ser guiado sobre a função. “O trabalho em cima de um cão inicia-se assim que ele desmama de sua mãe. Após um ano começam-se os trabalhos mais intensos, o que chamamos de ‘recria’, já que você praticamente recria o animal de maneira diferente, voltada para sua função”, explicou.
Uma característica desta modalidade é a de que os comandos do cão são feitos em inglês. “O inglês, além de ser uma língua universal, impede que o animal tenha dificuldades de aprendizado por conta de vícios linguísticos. Nós brasileiros temos certos vícios na hora de falar que poderia gerar confusão no comando do cão e a ordem não ser respeitada, por isso a necessidade de ser um comando único em todo o lugar”, ressaltou.

Ajuda financeira
Entretanto, participar de uma competição importante como esta requer um investimento. Apesar do destaque em meios as competições, Foguinho não tem condições financeiras de um investimento como o que é necessário para participar da competição. Segundo ele, seriam necessários, pelo menos R$ 3 mil para poder ir ao Uruguai com seu cão e permanecer na cidade durante os dias de prova. “Isso porque já paguei a inscrição. Mas ainda tenho que investir no transporte, alimentação e hospedagem, tudo para que meu cão possa ter os cuidados mínimos necessários para uma competição como esta”, afirmou. “Este é um esporte que vem crescendo no país, apesar de ainda ser necessária uma divulgação grande em cima disso para que as pessoas possam conhecer melhor. Me sinto honrado em poder representar Penápolis e um esporte que requer dedicação e que, com certeza, vai crescer muito no país”, finalizou.
Quem tiver interesse em ajudar o penapolense nesta competição internacional pode entrar em contato com ele através do telefone (18) 99737-3053.

(Rafael Machi)

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