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CIDADE & REGIÃO

01/06/2014

Tiro de Guerra inaugura Memorial de ex-combatentes

Divulgação
Detalhes Notícia
Autoridades e familiares dos ex-combatentes da FEB participaram da solenidade

Por PAULO H. SANCHES

Solenidade das mais significativas foi realizada na noite de sábado, 24, na sede do Tiro de Guerra de Penápolis. Por iniciativa do SubTenente Soares, Chefe da Instrução do TG, foi inaugurado o Memorial em homenagem aos penapolenses ex-combatentes da FEB (Força Expedicionária Brasileira) que lutaram na 2ª Guerra Mundial. O trabalhou contou com o apoio do Capitão da Reserva, Adolpho Avoglio Hecht. Expressivo número de autoridades e familiares dos homenageados participaram da cerimônia. Antes do descerramento da fita inaugural, o SubTenente Soares, o presidente da Câmara, vereador Caique Rossi, o Capitão da Reserva, Adolpho Avoglio Hecht e o senhor Ivan Beraldo, filho de um dos combatentes fizeram uso da palavra para enaltecer a participação dos pracinhas penapolenses nos campos de batalha e destacar a importância de terem seus nomes e feitos lembrados para sempre através do Memorial. Seguiu-se ao ato, entrega de recordação aos familiares dos combatentes e coquetel de confraternização. 


Balanço da participação brasileira na 2ª Guerra Mundial

Desde o dia 2 de julho de 1944, quando o primeiro escalão da Força Expedicionária Brasileira seguiu em direção a Itália, os Expedicionários Brasileiros combateram durante 7 meses e 19 dias na Itália. Tendo iniciado sua campanha em 16 de setembro, quando um Batalhão do 6º Regimento de Infantaria iniciou sua marcha na frente do Rio Serchio, em uma ação que resultou na conquista de Camaiore, Massarosa e Monte Prano. A campanha brasileira na Itália concluiu-se em 2 de maio de 1945, quando foi declarado o cessar foto no front italiano. As unidades integrantes da Divisão de Infantaria Expedicionária foram: 1º Regime de Infantaria (Rio de Janeiro), 6º Regimento de Infantaria (Caçapava), 11º Regimento de Infantaria (São João Del Rei), 4 Grupos de Artilharia, 9º Batalhão de Engenharia (Aquidauana/MT), 1º Esquadrão de Reconhecimento (Cavalaria), 1º Batalhão de Saúde, organizado em Valença e Tropas Especiais, Corpos Auxiliares e 67 Enfermeiras. A Divisão Brasileira lutou contra nove divisões alemães e três italianas, tendo perdido em ação, além de 454 mortos, 2.064 feridos e 35 homens aprisionados. As principais vitórias da FEB tiveram lugar em Massarosa, Camaiore, Monte Prano, Monte Acuto, San Quirico D’Orcia, Gallicano, Barga, Monte Castello, La Serra, Castelnuovo, Soprassasso, Montese, Paravento, Zocca, Marano Sul Panaro, Collecchio e Fornovo Di Taro. Ao longo de toda sua campanha aprisionou 2 Generais, 493 Oficiais e 19.679 Soldados inimigos, tendo sido a maior parte dos prisioneiros (14.779) capturada em Fornovo. Antes da rendição das forças alemãs ser oficializada em 2 de maio de 1945, a 148ª Divisão foi a única divisão alemã capturada integralmente, incluindo seu comando, por uma força aliada (no caso, a 1ª Divisão Brasileira) durante toda a campanha da Itália. Desde a invasão da Sicilia em julho de 1943 até a ofensiva na primavera de 1945, todas as demais divisões alemães, independente das perdas sofridas, conseguiram se retirar ao norte sem se renderem. Durante a Tomada de Montese houve uma homenagem singular prestada a três soldados brasileiros que, em missa de patrulha, ao se depararem com toda uma companhia do Exército Alemão, tendo recebido ordem para se renderem, se recusaram e morreram lutando. Como reconhecimento a bravura e a coragem daqueles soldados, pela forma como combateram, os alemães os teriam enterrado em covas rasas, e, junto as sepulturas colocado uma cruz com a inscrição “DREI BRASILIANISCHEN HELDEN! (Três Heróis Brasileiros). Eram eles, Arlindo Lúcio da Silva, Geraldo Baeta da Cruz e Geraldo Rodrigues de Souza. Este pequeno resumo da participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, destinando-se a estimular a campanha da FEB, a história de gente simples, pessoas que vieram “do morro, do engenho, dos cafezais, da boa terra do coco, da choupana onde um é pouco” e cantando também pedia que, “por mais terras que eu percorra, não permita Deus que eu morra, sem que volte para lá”. (PHS)

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