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CIDADE & REGIÃO

27/09/2013

SP lança cartilha para incentivar contratação de pessoas com deficiência

DA REDAÇÃO

 

Em comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência lança a cartilha "Pessoas com Deficiência no Trabalho - Criando valor pela inclusão". Desenvolvida pelo governo do Estado de São Paulo em parceria com a PwC Brasil, a publicação tem o objetivo de abordar e discutir alternativas para incentivar empresas a praticarem a inclusão por meio da contratação de pessoas com deficiência. O objetivo da publicação é que, por meio da exposição de cases de empresas, a classe empresarial perceba que a organização pode ter ganhos ao contratar pessoas com deficiência que vão além do cumprimento da Lei de Cotas. Além de abordar questões sobre produtividade, adequação arquitetônica e sinergia entre os colaboradores com e sem deficiência, a cartilha aponta quais são os benefícios ao promover a inclusão no ambiente de trabalho. As vantagens ao ambiente empresarial passam pela valorização da imagem corporativa junto a consumidores, parceiros e investidores e pela incorporação de uma nova e diversificada força produtiva. Uma pesquisa da Hill & Knowlton, por exemplo, assegura que 72% dos executivos entrevistados reconhecem a importância da responsabilidade social para a reputação da empresa no mercado. Além disso, empresas de grande porte, principalmente multinacionais, já costumam exigir que seus fornecedores comprovem ser socialmente responsáveis, praticando o chamado ethical sourcing. Para Linamara Rizzo Battistella, secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, conscientizar o empresariado sobre as reais possibilidades da inclusão profissional é tão importante quanto fiscalizar o cumprimento da legislação, tarefa de responsabilidade exclusiva do Ministério do Trabalho. "Assim como ocorreu com a entrada da mulher no mercado de trabalho, décadas atrás, a incorporação da pessoa com deficiência só traz benefícios para empresas, governo e sociedade. Em 2010, quase 11 milhões de brasileiros com deficiência em idade economicamente ativa estavam desocupados. Quando estiverem trabalhando, serão 11 milhões de novos consumidores". "Apesar de aparentemente não existirem disparidades muito grandes nas taxas de ocupação, quando analisamos o número de pessoas com deficiência trabalhando com carteira assinada, começamos a observar alguns desafios a serem vencidos a fim de promover uma melhor adequação da população deficiente às vagas de emprego formal, em todo o País", analisa Fernando Alves, presidente da PwC Brasil. O Brasil tem hoje, cerca de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. Somente no Estado de São Paulo, são mais de 9 milhões. Uma em cada cinco pessoas com deficiência do país está no Estado de São Paulo, cerca de 20% da população. Ao todo, 6% são contempladas pela Lei de Cotas, norma que determina que toda a empresa, com cem funcionários ou mais deve reservar 2% a 5% de suas vagas para pessoas com deficiência. A taxa de ocupação da população com deficiência brasileira (43%) é bastante próxima da porcentagem de ocupação da população como um todo (44%). No Estado de São Paulo, aproximadamente 5 milhões de pessoas com deficiência estão trabalhando (o que representa 48% da população com deficiência). Na população como um todo, esse número atinge 55%. Outro fator destacado na pesquisa é que o Censo do IBGE de 2010 identificou 2.8 milhões de pessoas com deficiência possuem ensino superior completo (incluindo mestrado e doutorado). Em tese, é um número mais do que suficiente para suprir as 937 mil vagas potencialmente criadas pela Lei de Cotas. É possível constatar que as pessoas com deficiência ainda vêm sendo subaproveitadas pelo mercado de trabalho. De acordo com levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), 68,9% delas sentem pouca ou nenhuma compatibilidade entre o cargo e escolaridade, comparado com 42,8% para pessoas sem deficiência. Segundo dados do Ministério do Trabalho, foi constatado em 2011 que cerca de 125 mil trabalhadores com deficiência estavam formalmente empregados no Estado de São Paulo pela Lei de Cotas. Se todas as empresas cumprissem a Lei, o Brasil deveria ter hoje mais de 900 mil pessoas com deficiência empregadas. 

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