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CIDADE & REGIÃO

11/11/2010

São Paulo promove mutirão contra HIV em todo Estado

DA REDAÇÃO

A Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com os municípios paulistas, promove a partir do próximo dia 16 de novembro, terça-feira, um mutirão de testes gratuitos de HIV. A campanha “Fique Sabendo” 2010 tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce da infecção pelo vírus da Aids, que é considerado fundamental para o sucesso do tratamento. Até 1º de dezembro, Dia Mundial de Combate à Aids, cerca de 120 mil exames, dos quais 20 mil testes rápidos (resultados em cerca de 15 minutos) deverão ser realizados em todo o Estado. Mais de 460 municípios aderiram à campanha, num total de 3,5 mil unidades de saúde. Ao todo foram mobilizados para a ação cerca de 40 mil profissionais de saúde de diferentes áreas, entre enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e técnicos de laboratório, entre outros. Em alguns municípios também haverá atividades de testagem fora dos serviços de saúde ou unidades que funcionarão em horários alternativos, visando expandir o acesso do exame anti-HIV à população. Além de oferecer exames à população mais vulnerável ao HIV, como homens que fazem sexo com homens, usuários de drogas, travestis e transexuais, a campanha também pretende incentivar pessoas que nunca realizaram o teste a conhecerem o seu status sorológico verdadeiro, independentemente de sua sexualidade. “É fundamental que as pessoas com vida sexual ativa façam o teste, para descobrirem se são ou não portadora do vírus HIV e, em caso de positividade, iniciarem imediatamente o tratamento”, afirma Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids. Para divulgar a ação, foram confeccionados 10.000 cartazes e 5 milhões de folders sobre o teste rápido, além de 20 mil camisetas e 20 mil coletes para os profissionais de saúde envolvidos na campanha. Na capital o lançamento ocorrerá às 10h00 do dia 16, na Matilha Cultural, localizado à rua Rego Freitas, 542, região central de São Paulo. Informações sobre as unidades participantes podem ser obtidas pelo Disque DST/Aids – 0800-16-25-50.

Penápolis promove campanha Fique Sabendo
De 16 de novembro a 01 de dezembro acontece em todo território nacional, inclusive em Penápolis, a campanha Fique Sabendo, que consiste em conscientizar a população sobre a importância da realização do exame para diminuir o preconceito em relação ao HIV/Aids. Em 2009 foram feitos 300 testes convencionais. A meta nesta edição é realizar 300 testes rápidos e 200 convencionais nas unidades básicas de saúde, escolas, indústrias e estabelecimentos comerciais da cidade.  “Fazer o teste de Aids é uma atitude que mostra como você se preocupa com a sua saúde”, comentou Tereza Rodrigues, coordenadora do SAE (Serviço de Atendimento Especializado DST/HIV/Aids). Os interessados em fazer o exame podem se dirigir até o SAE, localizado à rua Anchieta, 540. O serviço, que é gratuito atende os pacientes da rede pública de Penápolis e da microrregião, portadores do HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. No município 114 pacientes portadores da doença recebem tratamento e medicamentos necessários. Os especialistas alertam que 450 pessoas em Penápolis e cidades da comarca não sabem que são portadoras do vírus HIV. “Além do teste que é feito em 15 a 20 minutos, o paciente recebe antes e depois do resultado o acompanhamento dos profissionais, garantindo confiança e sigilo absoluto”, enfatizou a farmacêutica Débora Masserotto Tonello de Miranda. Os dados ainda mostram que os casos estão divididos em porcentagem igual tanto para homens como mulheres, na faixa etária de 28 a 60 anos. O diretor técnico de enfermagem do Cisa Tiago Idalgo Zanin Juarez ressalta que 70% dos casos positivos são pessoas héterossexuais, 5% usuários de drogas e o restante homossexuais. Até o momento foram feitos 22 exames deste tipo, sendo constatados dois casos positivos. “Muitas pessoas nem desconfiam que estejam com AIDS ou tem medo de descobrir. O diagnóstico precoce é de extrema importância para iniciar o tratamento para barrar o avanço da doença. No caso de gestantes, por exemplo, a aplicação de anti-retrovirais no pré-natal pode reduzir as chances de transmissão do vírus da mãe para o filho”, explica a enfermeira Áurea Maria de Oliveira Mouçouçah, que informou que quatro pessoas na cidade faleceram sem saber que estavam com o vírus da doença. Dentre os benefícios, o teste rápido facilitou o acompanhamento dos casos. “Antes, quando era feito na forma convencional, muitos nem voltavam para pegar o resultado, que demorava cerca de 30 dias”, conta Débora. Tiago enfatiza que o exame respeita também todos os princípios e os resultados não são usados contra a população. “O teste rápido diminui as chances de erros e não existe a troca de amostras”, conclui. (Ivan Ambrósio)

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