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CIDADE & REGIÃO

09/01/2009

São Paulo fecha 2008 com 92% de queda nos casos de dengue

Balanço preliminar da Secretaria de Estado da Saúde aponta que o Estado de São Paulo encerrou o ano de 2008 com queda de 92,2% nos casos de dengue. No ano passado houve 7.187 casos confirmados nos municípios paulistas, contra 92.345 de janeiro a dezembro de 2007. O número de mortes pela doença despencou 94%, passando de 34 em 2007 para 2 no ano passado.
O resultado é fruto de maior mobilização por parte da população e do trabalho realizado pelos agentes de saúde, municipais e estaduais, para o controle do mosquito Aedes aegypti. Com a chegada do verão e da época de chuvas, no entanto, os cuidados devem ser redobrados, porque é justamente nesse período que o mosquito transmissor da dengue encontra condições mais favoráveis para proliferar. Pesquisa da Secretaria com base em vistorias de 2,5 milhões de imóveis paulistas revelou que os pratos e vasos utilizados em plantas são os recipientes que mais concentram focos de dengue no Estado.
Do total de larvas coletadas em todo o Estado que deram positivo para Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, 28,9% estavam em vasos, pratos ou outros tipos de recipientes associados a uma planta para ornamentação, como pingadeiras, por exemplo. Na capital e Grande São Paulo o principal problema foi em relação às caixas d'água e reservatórios, responsáveis por 44,2% do total de recipientes positivos. Materiais considerados inservíveis, como latas, frascos, plásticos e entulhos, responderam por 13,1% dos locais que deram positivo para o vetor da dengue no Estado, enquanto caixas d’água e reservatórios representaram 10,3% do total.  Os recipientes fixos dos imóveis, como calhas, lajes, ralos e fontes, representaram 8,9% dos locais considerados positivos para Aedes aegypti, e os pneus, 6%. Já os bebedouros de animais responderam por 5,5% do total, e os recipientes naturais, como bromélias e ocos de árvores, por 2,4%.

Combate prévio
O Estado de São Paulo se preparou previamente para enfrentar a dengue neste período de calor. Entre os meses de agosto e dezembro do ano passado, período do inverno e primavera, a Secretaria mobilizou esforços para auxiliar os 645 municípios a remover possíveis focos do vetor da dengue e eliminar o mosquito adulto em áreas onde a transmissão persistiu mesmo no período de frio. Para isso foram contratados 1,1 mil agentes.
Cerca de 4 milhões de torpedos foram encaminhados a usuários de telefones celulares alertando sobre a necessidade de se combater a dengue inclusive no inverno. E uma campanha de mídia invadiu rádios e televisões para informar que o mosquito da dengue estava “dormindo”, mas poderia virar “bicho” se as medidas de prevenção não fossem adotadas. Em novembro a Secretaria, em parceria com cerca de 500 municípios, promoveu a Semana Estadual de Combate à Dengue com foco na remoção dos materiais inservíveis, que podem servir de “abrigo” para o mosquito da dengue. (A/I Secretaria de Estado da Saúde)

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