Representantes da Adefipe e Apae participam de Feira de Reabilitação

Por Arci L. Almeida 

Representantes da ADEFIPE, Antonio Carlos Rosendo, Margarete Maricato e Jadir Raimundo e da APAE, as Terapeutas Ocupacionais Talita Maricato e Camila Torrezan, estiveram participando da Reatech - XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Esporte Adaptado, realizada de 10 a 13 de abril, no Centro de Exposições Imigrantes, localizado na Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, na capital paulista. Esta é a 13ª edição da Reatech é voltada para produtos e serviços destinados a pessoas com deficiência. A Feira traz os avanços tecnológicos, científicos e humanos no respeito aos direitos e na garantia dos direitos das pessoas com deficiência. É a maior feira do gênero da América Latina.

Selo de acessibilidade comunicacional 
Durante a cerimônia de abertura da Reatech, Governador Geraldo Alckmin e Secretários anunciaram a criação do Selo de Acessibilidade Comunicacional, que indicará a adoção de recursos de acessibilidade em espetáculos culturais. O Selo de Acessibilidade Comunicacional entende a acessibilidade cultural muito além da mera acessibilidade física, como: rampa, elevador, sanitários maiores. São barreiras de comunicação que impossibilitam o pleno acesso à informação e aos produtos e serviços culturais. Itens como audiodescrição, intérprete de Libras, legendagem e/ou estenotipia, braile e fonte ampliada são considerados itens de acessibilidade comunicacional. A partir desses itens de acessibilidade, o selo identificará boas práticas de produtos culturais do Estado que garantam diferentes formas de acessibilidade para pessoas com deficiência. “Agora também estamos dando um grande salto na área de cultura. O Selo de Acessibilidade dará prioridade no uso dos recursos do ProAc”, afirmou o Governador Geraldo Alckmin.

Visita sensorial
Além de seus projetos e ações, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo apresentou uma exposição sensorial, instalada num espaço de 13x13m, onde o único sentido que não é usado é a visão. O visitante foi convidado a percorrer o caminho na escuridão total e pode ser guiado por monitores. Ao fim do percurso, os visitantes eram avisados de que os monitores que os levaram pelo espaço eram cegos, vinculados à Associação de Deficientes Visuais e Amigos – Adeva. Eles guiavam os visitantes por cerca de 15 minutos dentro de um espaço de 13X13m, composto por oito estações com painéis de diferentes características, que reproduzem situações da vida cotidiana. Os visitantes eram convidados a percorrer diversos cenários identificados por aromas, texturas, temperaturas e sons, que davam o tom a cada instalação. O professor de educação física Rafael Valle relatou a experiência de passar pelo túnel. “É um túnel que simula muito bem as coisas da realidade, tem várias experiências diferentes de som de sentidos, de tato e tudo mais e eu achei muito completo, muito diversificado”. O professor ressaltou ainda a importância do túnel que reflete uma realidade ainda pouco conhecida pelas pessoas. “O pessoal que estava nos acompanhando, que tem deficiência visual, sente que a experiência é mesmo parecida com a realidade deles, pois nós não estamos acostumados, eles sentem bastante semelhança com as coisas da realidade”. No Memorial da Inclusão, espaço localizado na sede da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, também há a “Sala dos Sentidos”, local parecido com o Túnel Sensorial, mas em menor proporção, que pode ser visitado de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 17h00.

Fonte: Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo