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CIDADE & REGIÃO

18/07/2018

Quatro anos depois... Casas vazias no Gimenes continuam sem solução

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Casas permanecem vazias no Gimenes e apresentam situação de abandono

DA REPORTAGEM

Mais de quatro anos após a inauguração do residencial Gimenes, em Penápolis, quatro casas permanecem desocupadas. Elas não puderam receber moradores por conta de uma determinação judicial expedida depois que seis pessoas sorteadas como suplentes no grupo de indivíduos que vivem sozinhas entraram com ação na Justiça pleiteando uma unidade habitacional. 
Das seis casas que haviam sido interditadas inicialmente, duas foram liberadas e hoje já abrigam famílias. Desde então a reportagem do DIÁRIO vem acompanhando a situação destas moradias. Em julho de 2015 estas casas chegaram a ser invadidas por um grupo de mulheres solteiras com seus filhos, que permaneceram no local por quase um mês, quando foram obrigadas a sair por meio da Justiça.
Nesta terça-feira (17), a reportagem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS, retornou ao local e constatou que as casas continuam desocupadas. Apenas uma delas está servindo como abrigo para seguranças de uma empresa que presta serviços para a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) – responsável pelas moradias – para que não voltem a serem invadidas.
No local a reportagem constatou que algumas das casas apresentam problemas de infiltração, sendo que o mofo toma conta de algumas paredes, outras têm problemas com instalações elétricas e, aparentemente, somente a casa onde ficam os seguranças parece ter energia elétrica e água.  Além disso, as casas apresentam outros problemas ocasionados pela falta de moradores.
O mato toma conta do quintal, em uma delas, chegou a ser queimado, restando apenas fuligem escura em parte do terreno  Esta não é a primeira vez que o problema é informado pelo DIÁRIO. Em janeiro de 2016 o fato das casas estarem desocupadas já havia sido mostrado. Um ano e meio depois o fato foi novamente relatado, em setembro de 2017. Já seis meses depois – março de 2018 – pouca coisa mudou, já que ainda aguardava-se a resolução do problema através da Justiça.
Quando as residências haviam sido invadidas, em 2015, a CDHU já havia informado de que tinha conhecimento dos danos que haviam sido causados pela invasão, se prontificando, na época, a fazer todos os reparos necessários antes que as moradias sejam entregues após o término do processo judicial.  A reportagem tentou contato com a Companhia através de email ontem, mas nenhuma resposta havia sido enviada até o fechamento desta edição. Em outras oportunidades, a CDHU já havia confirmado que as quatro moradias ainda estavam sobre ações judiciais e que aguardavam definições. 
Além disso, as pessoas que entraram com as ações haviam sido sorteadas como suplentes ou desclassificadas por constarem em mais de uma ficha de inscrição, além de um laudo médico negativo para concorrer à cota de deficientes. Foram sorteadas 234 unidades, em novembro de 2013, de acordo com a legislação vigente para a política habitacional. Desse total, 185 foram para a população geral, 17 para deficientes, 12 para idosos e 10 para policiais e agentes penitenciários.

(Rafael Machi)

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