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CIDADE & REGIÃO

04/03/2007

Progresso: Estruturado, Vila Fátima ostenta status de centro

Detalhes Notícia

Na opinião de seus moradores, a Vila Fátima é apontado como um dos melhores e mais estruturados da cidade para se viver. Diferentemente de outros bairros, onde os habitantes colecionam problemas, neste ponto da cidade, tudo parece transcorrer como um oásis. Mas isto nem sempre foi assim, já que a Vila Fátima no passado foi bastante preterida por propensos futuros proprietários, que não viam na região uma possível prosperidade. A linha férrea, que divide o bairro com o centro comercial, até há alguns anos era apontado como fator primordial pela até então desvalorização daquela localidade.

Atualmente, mesmo com a linha sendo mantida no mesmo local, o bairro se valorizou. Um dos motivos seria o crescimento de Penápolis, o que fez com que os bairros novos estejam distanciados do centro comercial. A aproximação com este setor, também pode ser apontado como um aliado nesta valorização.

A fama de isolamento da “cidade” fez com que por várias décadas aquela região demorasse para se desenvolver, o que veio a ocorrer em especial pela construção do Terminal Rodoviário (que não fica no bairro, mas bem próximo), da Prefeitura Municipal e Câmara Municipal. Conforme consulta feita pela reportagem, a Vila Fátima teve início por volta da década de 1930. Até então a região pertencia a Fazenda Santa Leonor, sendo que a sede estava instalada onde hoje localiza-se o bairro. O nome passou a ser adotado por volta de 1934, quando um grupo de religiosos importou de Portugal uma imagem que leva o nome de Nossa Senhora de Fátima e que foi instalada na igreja, que leva o mesmo nome. A inauguração ocorreu, segundo Antônio Facchini, em 1936.

 

Tranqüilidade

O comerciante João Alberto Galhardi, conhecido pelo apelido de “João Marinheiro”, que nasceu e reside no bairro, aponta como ponto primordial do local a tranqüilidade e a boa convivência entre os moradores. Com 58 anos, Marinheiro afirma que este foi um dos motivos de ter fixado residência ali. Afirmando que na profissão de marinheiro teve a oportunidade de conhecer várias partes do mundo, mas ao decidir interromper as viagens não teve dúvidas em optar por retornar ao local onde nasceu e passou a infância.

O bairro, conforme afirmou, antes de sua implantação, era conhecido como Patrimônio Santa Leonor, nome que aparece nos antigos documentos que Marinheiro guarda em sua casa. “Posteriormente, após a construção da Igreja Nossa Senhora de Fátima o bairro passou também a ter este nome”, afirmou Marinheiro. Para ele o bairro conta com toda a infraestrutura necessária. “Além de estarmos a poucos metros do centro comercial, contamos com atendimento de farmácia, padaria e escolas, entre outros benefícios”, enfatizou o morador. A chegada destes melhoramentos, no seu ponto de vista, ajudou a valorizar o bairro. “Antes a região era considerada como periferia, o que não ocorre atualmente. Até mesmo o Paço Municipal e a Câmara Municipal estão instalados no bairro”, ponderou.

 

“Pantanal”

Outro antigo morador, o aposentado Orlando Tozzati, também aponta estes melhoramentos e a aproximação com o centro comercial da cidade como a elevação do status de um dos melhores bairros de Penápolis para se morar. Mas, segundo ele, nem sempre foi como é hoje. “Quando mudei para cá, há cerca de 40 anos, o córrego Maria Chica parecia um pantanal, onde até jacaré era possível encontrar.

Também, naquela época, haviam somente duas casas construídas em todo bairro, cercadas por muito pasto”, lembrou o morador. Além da divisão do centro com o bairro pela linha férrea, o que elevava os moradores da região central e rebaixava os da Vila Fátima, para o antigo morador outros fatores serviam para a desvalorização do bairro naquela época.

O córrego, sem canalização, recebia resíduos de uma indústria o que o tornava poluído e fedido, cujo mau cheiro exalava por todo o bairro. Até então sem a eficiente rede de esgoto, em vários setores os resíduos corriam a céu aberto. “Atualmente estes problemas não mais existem”, destacou Orlando.

 

“Tudo de bom”

O motorista de táxi, Hermes Penteado, é outro morador que demonstra satisfação por ter escolhido o bairro há 25 anos para fixar residência. “Temos tudo de bom ao nosso redor, desde padaria, escolas, farmácia e até supermercado, sem esquecer que o centro comercial não fica distante mais do que 300 metros de minha residência. Além disto tudo, não podemos esquecer que o bairro é extremamente tranqüilo”, afirmou. A linha férrea, que divide a cidade e impedia a valorização dos lotes, para Hermes, com o crescimento da cidade parou de ser um empecilho. “Hoje qualquer lote no bairro é comercializado por cerca de R$ 30 mil”, destacou o morador. (SRF)

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