Professores mantêm greve e marcam nova assembleia

DA REPORTAGEM

Os professores da rede estadual de ensino decidiram em assembleia geral, realizada na última sexta-feira, 13, no Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, em manter a greve iniciada no dia 08 de março. Eles reivindicam reajuste salarial de 34,3% e afirmam que estão com os salários congelados há cinco anos, e se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas anuais. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), a adesão à paralisação chegou a 80% em todo o Estado. Em Penápolis, segundo informou a coordenadora da subsede da Apeoesp em Penápolis e diretora estadual, Tereza Cristina Moreira da Silva, 98% das escolas estaduais da cidade estão paralisadas. “Apenas o Augusto Pereira de Moraes e o Luiz Chrisóstomo de Oliveira estão com as aulas normais em virtude de algumas crianças residirem na zona rural e estarem aguardando o resultado da assembleia realizada em São Paulo”, comentou. Tereza destacou que a previsão é que os professores destas unidades escolares cruzem os braços a partir de hoje. Já nas demais escolas, como Luiza Bernardes Nory (Jardim Eldorado), Profª Yone Dias de Aguiar, Adelino Peters, Carlos Sampaio Filho e Ester Eunice houve completa adesão à greve. A coordenadora ainda revelou que as demais escolas das cidades da comarca estão com as aulas suspensas. “O governo, além de estar passando nos comerciais informações falsas sobre a educação, não abriu negociação com a categoria até o momento”, garantiu. Uma nova assembleia foi marcada para a próxima sexta-feira, 19, na Avenida Paulista a partir das 16h. Um ônibus com professores de Penápolis sairá na noite de quinta-feira, 18, para participar do encontro. (IA)