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CIDADE & REGIÃO

04/01/2019

Polícia ouve suspeito de atirar e matar jovem em usina

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Penápolis já ouviu o acusado de atirar contra o ajudante de motorista Marcos Vinícius Matias, de 25 anos, encontrado morto com um tiro em meio a um canavial em uma usina desativada na cidade no último dia 20. O acusado dos disparos se apresentou à polícia na semana passada para prestar depoimento. Ele entregou um revólver calibre 28, a arma que teria sido usada por ele quando trabalhava de segurança no prédio da empresa. 
Segundo o que havia sido divulgado após o crime, o corpo de Matias havia sido encontrado horas depois que a Polícia Militar havia sido chamada ao local para apurar possível furto de fios de cobre na usina. A apresentação do suspeito já era esperada pela polícia depois que seu advogado informou que ele apresentaria sua versão sobre o fato. O homem que se apresentou não é um policial, o que contradiz as informações iniciais que davam conta de que os responsáveis pela segurança da usina seriam policiais. 
O suspeito contou em sua oitiva de que existe uma equipe própria responsável pela segurança do local, mas que eventualmente era chamado para cobrir folga dos funcionários, motivo pela qual ele trabalhava naquela noite.
Ele comentou que havia saído para ronda juntamente com um porteiro e que durante os trabalhos teria ouvido conversas e avistado duas pessoas andando pela área da indústria. Quando a dupla percebeu a presença dos vigias, teriam saído correndo, juntamente com outras pessoas não identificadas. Na fuga, o segurança alegou ter ouvido um estampido bastante parecido com um disparo de arma de fogo. Neste momento o vigia que acompanhava o segurança se jogou no chão, fazendo-o acreditar que ele havia sido atingido, oportunidade em que sacou seu revólver e efetuou um disparo, entretanto, sem imaginar que havia atingido alguém. 
O vigia revelou também que após o ocorrido, ele e o porteiro retornaram para a portaria e acionaram a Polícia Militar. Somente depois foi que ele teria sido informado de que uma pessoa havia sido encontrada morta em meio ao canavial.

Ocorrência
Segundo o Boletim de Ocorrência registrado na noite do crime, policiais militares foram acionados a comparecerem na usina por volta das 20h50 para atender ocorrência de furto de fios de cobre na usina. Na oportunidade eles haviam encontrado no local vários fios enrolados, sendo posteriormente confirmado o furto de mais de cinco mil metros de cabos. Às 22h30, os policiais foram novamente acionados ao local com a informação de que uma pessoa havia sido encontrada caída no canavial.
Durante a perícia, foi constatado que a vítima levou um tiro nas costas, cujo projétil transfixou o corpo e saiu pelo peito, do lado esquerdo. O porteiro da unidade falou para a polícia que foi informado pelo vigia, por volta das 19h30, que haviam tentado furtar fios no local, e desconhecidos teriam sido vistos correndo nas proximidades. 
De acordo com a testemunha, esse segurança sacou uma arma, disparou duas vezes e depois correu atrás dos ladrões. Ela disse ainda que posteriormente ouviu mais disparos, mas não soube dizer em que condições eles aconteceram e nem onde, pois tinha voltado à portaria para acionar a polícia sobre o furto. Somente mais tarde o porteiro foi comunicado sobre o encontro do cadáver no canavial. A arma apresentada pelo suspeito foi apreendida para perícia e até mesmo uma reconstituição sobre o caso deve ser realizada para ajudar a polícia na investigação, que continua.
Um dia após o crime, a reportagem do DIÁRIO entrou em contato, por e-mail, com a empresa responsável pela usina, mas até hoje a empresa não se manifestou sobre o ocorrido.

(Rafael Machi)

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