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CIDADE & REGIÃO

10/02/2007

Pianista Pedrinho Mattar morre aos 70 anos

Faleceu na última quarta-feira em São Paulo, vítima de um infarto fulminante, o pianista Pedrinho Mattar, natural de Santos, e um dos mais conceituados instrumentalistas do país.

O artista participou inúmeras vezes de eventos culturais em Penápolis, sempre se colocando a disposição da Secretaria de Cultura e do empresário Celso Egreja, responsável pela promoção de vários espetáculos na cidade.

No ano de 2001, Pedrinho gravou nos estúdios da CVE o disco “Álbum de Músicas”. O produtor musical Luis Eduardo Rizzio, de Presidente Prudente, e que, na época, veio especialmente à cidade para acompanhar a gravação, disse considerar o pianista um dos melhores do país. “Ele era um profissional muito criterioso e exigente, gostava de acompanhar cada detalhe da produção”, lembrou Eduardo, “Além disso, era um artista com uma técnica incrível”, acrescentou.

 

Lúmine

A última participação de Pedrinho nos eventos penapolenses aconteceu no dia 10 de maio do ano passado. Na ocasião, Celso Egreja e Maria Aparecida Máximo de Carvalho Soliani, a Nenê do Fórum, realizaram no Teatro Lúmine um show beneficente um prol das reformas do Lar Vicentino. A primeira parte do espetáculo contou com a apresentação de Celso, além de Edmilson Pequeno, Roberta Figueiredo, André Mello e Fabinho, e foi intitulada “Folhas de Outono”. Na segunda parte, chamada “Um Toque Especial”, a atração era o pianista.

 

Carreira

Nascido em 1936, Pedrinho iniciou sua carreira profissional em 1953, acompanhando cantores em festivais na União Cultural Brasil-Estados Unidos, onde estudava. Sua carreira sempre transitou entre o meio erudito e o popular.

Ainda adolescente, foi pianista titular da boate Xauen, onde o primeiro reserva era Tom Jobim, que o substituía quando tinha provas ou não podia faltar à aula. Em 1954, formou o “Pedrinho Mattar Trio” e, no final da década de 50, passou a ser chamado para acompanhar alguns dos principais artistas da MPB, como Chico Buarque e Marisa Gata Mansa. Em 1962, excursionou com a cantora Maysa pela península Ibérica.

Nos anos 90 ainda fazia shows pela noite de São Paulo e apresentava o programa “Pianíssimo”, na Rede Vida. No começo dos anos 80, Pedrinho chegou a tocar na Casa Branca, onde apresentou três músicas para o então presidente norte-americano Jimmy Carter. (AR)

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