Penápolis sobe no ranking nacional de consumo

O ranking nacional do Índice de Potencial de Consumo (IPC Target 2007) traz as 500 cidades brasileiras com maior potencial de consumo. Na região, as cidades de Araçatuba, Birigui, Lins, Penápolis e Andradina, nessa ordem, constam no levantamento. Penápolis subiu 10 posições no ranking, passando da 389ª para a 360ª posição, avançando 29 posições ao todo.

Além de Penápolis, das cidades da região apenas Araçatuba também apresentou crescimento: passou da 123ª para 113ª colocação. As demais cidades da região caíram. O estudo foi elaborado e divulgado pela Target Marketing, empresa especializada em pesquisa de mercado.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Turismo, Claudilei Rodrigues da Rocha, o motivo do crescimento se deve à política de incentivos do município e à atratividade de novas empresas que a cidade vem adotando, principalmente empresas ligadas ao setor sucroalcooleiro.

“Penápolis tem recebido e vem recebendo constantemente a visita de diversos empresários interessados em investir na cidade. Algumas empresas já se fixaram e outras estão por vir”, comentou.

Consumo

“Sem sombra de dúvidas, a prestação de serviços e a vinda de novas empresas atraídas principalmente pela cana-de-açúcar na região, somada ainda ao bom desempenho da economia brasileira, são os principais responsáveis pelo aumento do consumo no município de Penápolis”, avaliou Rocha.

O secretário ainda acrescentou que a contratação de profissionais com relativa qualificação – sobretudo na área metal-mecânica e serviços de manutenção e montagem de usinas – também contribui para o aumento do consumo, uma vez que, por ser uma mão-de-obra escassa, requer a oferta de salários acima da média local em função da grande demanda pelos mesmos.

Segundo dados divulgados pelo Sindicato dos Metalúrgicos da região, o salário na indústria metal-mecânica em Penápolis estipula um piso de R$ 580, mas em média paga aos funcionários R$ 800, ou seja, é o melhor salário da categoria na região; sendo que ainda aumentou 24% no último ano. “A oferta de empregos nessas áreas tem contribuído para a elevação dos salários e, conseqüentemente, do consumo”, concluiu o secretário de Desenvolvimento, Claudilei Rocha. Secom-PMP