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CIDADE & REGIÃO

04/09/2007

Penápolis participará do “Pente fino contra a Dengue”

A Secretaria de Estado da Saúde acaba de definir os 78 municípios paulistas que serão incluídos na “Operação Pente Fino” contra a dengue a partir de setembro. O objetivo é agir nos próximos três meses, durante o período de “entressafra” do mosquito transmissor (Aedes aegypti) para evitar que a doença retorne com força no próximo verão.

Profissionais da Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) irão concentrar ações nos municípios que formam, atualmente, o epicentro da dengue no Estado, incluindo Penápolis. São cidades que tiveram grande número de casos ou alta incidência (por 100 mil habitantes) de dengue nos últimos três anos. Também serão incluídos municípios que ainda registram transmissão da doença nesta época de frio, além de locais turísticos, com grande fluxo de pessoas ao longo do ano. Para reforçar esta ação a Secretaria acaba de contratar um efetivo de 110 profissionais, dos quais 90 desinsetizadores, que integrarão o quadro fixo da Sucen. Além disso, serão colocados à disposição dos municípios equipamentos de combate à dengue, incluindo 30 novos carros e 30 borrifadores (atomizadores costais), recém-adquiridos pela pasta especialmente para esta operação.

A Secretaria irá entrar em contato com cada secretaria municipal de Saúde para verificar quais são as dificuldades no combate ao mosquito, prestar orientação e, se necessário, deslocar uma equipe estadual, o chamado “Esquadrão Anti-Dengue”, para ações de campo. Dentre os trabalhos que serão realizados durante a operação estão o controle de imóveis estratégicos (cemitérios, depósitos, ferros-velhos e prédios comerciais, por exemplo), auxílio na visita casa a casa, levantamento do nível de infestação de larvas do mosquito e ações para bloquear a transmissão da doença. “Estamos fazendo a lição de casa para evitar que a dengue volte a atacar os paulistas no próximo verão. Com a colaboração dos municípios e apoio da população, esperamos reduzir sensivelmente o número de casos da doença em 2008”, afirma o coordenador da Sucen, Affonso Viviani Júnior.

 

Modelo cubano

A Secretaria decidiu adotar o modelo cubano para combater as complicações causadas pela dengue, incluindo a dengue hemorrágica. Profissionais da pasta acabam de voltar de um “estágio” em Cuba, considerada referência em ações contra o mosquito Aedes aegypti. Dentre as ações a serem realizadas neste segundo semestre, no período de baixa transmissão da doença, está a capacitação de gestores de saúde e profissionais médicos por todo o Estado de São Paulo, com foco no rápido diagnóstico de dengue ou casos suspeitos, para evitar que a doença evolua para quadros mais graves. Um workshop estadual sobre o tema está previsto para novembro. Também serão distribuídos materiais de alerta à população sobre os principais sintomas da doença, informando em que casos é necessário procurar imediatamente um serviço de saúde. Em municípios com histórico de epidemia, a Secretaria pretende auxiliar as prefeituras a reorganizar o atendimento da rede básica, agilizando a identificação dos casos suspeitos de dengue. “A dengue pode ser confundida com outras doenças, e por isso o paciente infectado acaba demorando para procurar um médico. Queremos dar mais rapidez ao diagnóstico dos casos suspeitos, evitando quadros hemorrágicos que podem levar à morte”, afirma a coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria, Clélia Aranda. Neste ano até agora foram registrados no Estado de São Paulo 62.221 casos de dengue. O clima quente e chuvoso do verão, aliado à circulação mais intensa do vírus tipo 3 da dengue e à proximidade com o Estado do Mato Grosso do Sul (que vive a pior epidemia de sua história) são os principais motivos para o cenário paulista atual. (Redação)

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