Penápolis participa da Conferência Estadual de Políticas para as Mulheres

O município de Penápolis esteve representado na 3ª Conferência Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres realizada de 08 a 10 de outubro, em São Paulo. Na ocasião, a professora Cleide Maria de Jesus, eleita delegada representante da sociedade civil, na 1ª Conferência dos Direitos da Mulher de Penápolis, participou dos trabalhos a nível estadual. De acordo com a delegada Cleide de Jesus, o município enviou à Conferência Estadual um total de 51 propostas votadas em Penápolis, sendo que 10 delas também foram aprovadas e seguem para apreciação na Conferência Nacional. “Foi possível notar que os direitos reivindicados pelas mulheres penapolenses são os mesmos anseios de tantas outras mulheres de todo o Estado de São Paulo, já que a aprovação de 10 propostas é um número muito significativo, levando em conta a quantidade de municípios participantes”, comentou a professora. Durante a 3ª Conferência Estadual, também foram eleitas as delegadas que irão representar os estados na 3ª Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres que será realizada de 12 a 15 de dezembro, em Brasília. E mais uma vez, nosso município conseguiu representação, sendo que a professora Cleide Maria de Jesus foi eleita delegada estadual que irá representar a região administrativa de Araçatuba. “Não foi fácil conseguir ser eleita, pois nossa região tem um total de 43 municípios e foram oferecidas apenas três vagas. Eu consegui ser eleita representando Penápolis”, comentou. As outras duas delegadas da região são das cidades de Araçatuba e Castilho. Para a professora e delegada penapolense, Cleide Maria de Jesus,  a realização das conferências faz parte de um processo de transformações que se acelerou no Brasil a partir de 2003, quando foi criada  a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). Desde então, vários desafios foram enfrentados e alcançadas importantes conquistas, como o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, a Lei Maria da Penha e a construção do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. “Isso só foi possível com a participação dos movimentos de mulheres. Tenho certeza que as mulheres brasileiras organizadas deixarão sua marca na história deste século”, finalizou a professora. Secom – PMP