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CIDADE & REGIÃO
21/06/2008
Paulistas devem se prevenir contra as 'doenças do frio'
A população paulista deve redobrar os cuidados e se prevenir, a partir de agora, contra as doenças típicas de inverno, que começou ontem 20. Com a nova estação são mais comuns os problemas respiratórios, gripes, resfriados e alergias.
Manter a higiene doméstica, evitando o acúmulo de poeira, evitar banhos com água muito quente, dormir em locais arejados, consumir frutas e verduras ricas em vitamina C e beber bastante água ajudam a fazer melhorar a qualidade de vida nos dias frios.
Altamente contagiosa, a gripe é uma das mais comuns doenças do frio e se dissemina pelo ar, por meio da tosse, espirros ou fala da pessoa doente, que elimina partículas que ficam suspensas no ar e, quando inaladas por outras pessoas, transmitem a gripe. Todos podem pegar gripe, que geralmente dura menos de uma semana. Mas as crianças e, principalmente os idosos, podem ter graves complicações respiratórias desencadeadas por uma simples gripe.
Gripe e resfriado, entretanto, não são a mesma coisa. O resfriado também é uma virose, mas é provocado por vírus diferentes do Influenza. O resfriado apresenta sintomas mais leves e não é uma doença específica dos meses de inverno. As pessoas podem ficar resfriadas várias vezes durante o ano, até mesmo nos meses mais quentes. Pelo fato da gripe ser mais grave e ter potencial de complicações muito maior, a Secretaria de Estado da Saúde recomenda a vacina contra a doença em pessoas com mais de 60 anos, que previne contra complicações como a pneumonia.
Alergias
Segundo Ricardo Tardelli, quando os termômetros registram baixas temperaturas também ocorre maior incidência de alergias respiratórias. Provocadas pela poeira doméstica (ácaros), pólen, pelos de animais ou por tabagismo passivo, as alergias podem desencadear rinite, laringite e asma. Como alergia não tem cura, a prevenção consiste em evitar os agentes causadores, e o tratamento, em usar medicamentos como antialérgicos e antiinflamatórios. As chamadas “bombinhas” são importantes aliados, mas devem ser usadas com moderação e sempre acompanhadas de orientação médica. (A/I Secretaria de Saúde)
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