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CIDADE & REGIÃO

16/10/2016

Pastoreio: Penapolense busca apoio para nova competição nacional

Imagem/Divulgação
Detalhes Notícia
Foguinho e seu cão Black buscam apoio para o Campeonato Brasileiro e a seletiva para o Mundial de Pastoreio que serão realizados em novembro

DA REPORTAGEM

O penapolense Carlos Eduardo Fávaro Valêncio, também conhecido como Foguinho, que vem se destacando em competições de cães de pastoreio pelo país e até mesmo em outros, terá dois novos desafios pela frente no mês de novembro. Ele irá participar do Campeonato Brasileiro e da seletiva para o Campeonato Mundial. Ambas as competições ocorrem entre os dias 10 e 14 de novembro na cidade de Torres (RS). Caso se classifique para o Mundial, Foguinho disputará entre os melhores do mundo na competição que acontece no próximo ano na Holanda.
Foguinho e seu cão Black, da raça Border Collie, ficaram entre os oito melhores sulamericanos em competição disputada em abril deste ano na cidade de Flórida, no Uruguai. Foguinho explicou que as competições são distintas e disputadas de forma paralela, mas que são muito importantes para seus competidores. “Isso porque lá teremos os melhores treinadores do país, com seus melhores cães, o que torna a competição difícil e muito disputada”, comentou. Para isso, sua boa preparação está sendo fundamental. “Não estou indo para uma competição desta, simplesmente por aventura, sei de suas dificuldades, e do meu potencial e do meu cão para estas duas provas. O treinamento tem sido intenso e fundamental para que estejamos preparados”, acrescentou. A técnica do pastoreio com cães surgiu na Europa há cerca de 350 anos e há pouco mais de 20 começou a ser praticada no Brasil. Ela consiste em fazer com que o cão seja o responsável por guiar os animais do campo quando estão em local aberto, evitando que se dispersem. A modalidade se tornou um esporte, ainda pouco conhecido no Brasil, mas que ganha destaque por conta de destreza de cães que domam grandes quantidades de gado ou ovelhas, também podendo ser aplicada a técnica com outros animais.
Foguinho era adestrador de cães, e há cerca de 12 anos conheceu o trabalho de pastoreio feito pelos animais, o que lhe chamou a atenção pela prática.
Para participar da competição, entretanto, ele busca o apoio de empresários e de pessoas que possam lhe ajudar. “Os gastos com inscrições e a viajem são muito altos. Claro que em algumas coisas procuramos economizar, como acampar no local da competição para não termos gastos com pousada ou hotel, entretanto, os valores ainda se mantêm altos”, afirmou.
Quem estiver interesse em ajudar o penapolense a representar a cidade pode entrar em contato através do telefone (18) 99726-1363 ou (18) 99164-8409.

Carreira
Foguinho se preparou com diversos treinadores estrangeiros a fim de se aperfeiçoar na carreira. “Para me aperfeiçoar em relação aos cães de pastoreio me preparei muito através de diversos cursos com canadenses, ingleses, americanos, irlandeses e brasileiros, todos muito bons na prática e que me deram muito conhecimento na área”, comentou.
O talento de Foguinho no preparo destes animais para competições foi notado logo cedo, quando ele se destacou no Campeonato Paulista, na categoria ovelhas; Campeonato Brasileiro na categoria bois e sobre a categoria “Cães Novatos”. Hoje, Foguinho possui um grande número de troféus, conquistados ao longo do tempo. “Na verdade devo muito disso ao cão também. Digo que somos uma equipe e que os méritos devem ser divididos, já que, apesar do bom treinamento que o cão recebe, é necessário que ele seja hábil nas competições e trabalhe com o mínimo de erros possível”, disse.
Os cães da raça Border Collies têm em sua genética o instinto de pastorear, porém não sabem como fazê-lo, tendo, em seu treinador a missão de ser guiado sobre a função. “O trabalho em cima de um cão inicia-se assim que ele desmama de sua mãe. Após um ano começam-se os trabalhos mais intensos, o que chamamos de ‘recria’, já que você praticamente recria o animal de maneira diferente, voltada para sua função”, explicou.
Uma característica desta modalidade é a de que os comandos do cão são feitos em inglês. “O inglês, além de ser uma língua universal, impede que o animal tenha dificuldades de aprendizado por conta de vícios linguísticos. Nós brasileiros temos certos vícios na hora de falar que poderia gerar confusão no comando do cão e a ordem não ser respeitada, por isso a necessidade de ser um comando único em todo o lugar”, finalizou.

(Rafael Machi)

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