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CIDADE & REGIÃO

26/07/2015

Ministério Público indefere pedido de liberação de rodovia

DA REPORTAGEM

O Ministério Público de Penápolis indeferiu o pedido de desbloqueio parcial da rodovia Raul Casasco (SP 419) feito por usuários depois que o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) interditou totalmente a estrada para os trabalhos de reforma e ampliação anunciados pelo Governo de São Paulo. 
A reclamação dos usuários se deu por que o desvio dado como rota alternativa para quem vai de Penápolis a Alto Alegre, por exemplo, se tornou muito extenso, já que os usuários teriam que viajar pela Rodovia Assis Chateaubriand (SP 425) até Santópolis do Aguapei e depois retornar por Luiziânia, o que torna a viajem com mais de cem quilômetros de distância, ao invés dos 25 habituais. Segundo apurado, para indeferir o pedido, o promotor Fernando César Burguetti, colheu informações técnicas que mostraram a interdição total do trecho que vai da alça de acesso da rodovia Marechal Rondon (SP 300) até o trevo do bairro rural da Santana, em Alto Alegre.
Consta nos autos que os engenheiros Benedito Ernandes Fernandes, representante do DER, e Marlos Franco Bernardi, representante da empresa responsável pelas obras, também foram ouvidos pelo promotor. 
Consta que em reposta enviada, os engenheiros alegaram alta periculosidade aos motoristas que passam pelo local, mesmo que os veículos circulem em baixa velocidade. “Trechos da rodovia estarão em condições de impossibilidade de tráfego e, mesmo no início dos novos serviços, por força do projeto, serão criados degraus de até 20 centímetros que apresentam uma periculosidade imensa ao usuário, mesmo em velocidade reduzida. Por motivo de segurança deste usuário é que está sendo feita a interdição por trechos, os quais serão liberados o mais rápido possível, sendo que a previsão para à cidade de Alto Alegre será de 03 a 04 meses”, disseram ao promotor.
Eles ressaltaram ainda que o trecho entre a rodovia Marechal Rondon (SP-300) e o trevo da usina Clealco deverá ser liberado em 15 dias. Ainda de acordo com o documento enviado ao Ministério Público, apenas alguns veículos têm autorização para passar pelo trecho. “Há exceções à interdição, durante o dia, para ambulâncias de emergência, ônibus da APAE, polícia, bombeiros e aos proprietários lindeiros que estejam encravados. Nesses casos a máquina dá o suporte para o tráfego”, explicaram os engenheiros. Desta forma, o promotor acatou a interdição total da rodovia, entendendo que a ação é para segurança dos usuários. O investimento é de R$ 62,2 milhões, financiados pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).  As obras foram iniciadas em maio de 2015 e deverão ser concluídas em novembro de 2016.  Este é o primeiro trecho da rodovia a ser interditado. 
De acordo com o cronograma, outras interdições serão necessárias- as datas serão previamente divulgadas - avançando de Penápolis até Luiziânia. Durante o período de restrição, o trânsito será desviado para a Estrada Vicinal Luiziânia – Santópolis do Aguapeí, que dá acesso à Rodovia Assis Chateaubriand (SP 425), no km 338,2. Todo o trecho será devidamente sinalizado para orientação e segurança dos usuários.

(Rafael Machi)

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