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CIDADE & REGIÃO
03/07/2010
Metalúrgico escapa de ser ferido com cerol
DA REPORTAGEM
O metalúrgico A.C.B., 43 anos, residente no Jardim Planalto, por muito pouco não ficou ferido ao ser atingido por uma linha com cerol, pó de vidro colado na linha de empinar pipas, que, apesar de proibido, é bastante usado na cidade. O incidente ocorreu por volta das 18h30 de quinta-feira na rua Orlando Verenose, no Parque Industrial, em Penápolis. Conforme declarações do metalúrgico aos policiais, no citado horário ela saía de sua empresa em uma motocicleta e viu duas pessoas que empinavam pipas nas proximidades com linhas cortantes. Ao passar pelo local uma das linhas chegou a esbarrar em seu braço, porém não causou ferimentos. Segundo o metalúrgico, o auto poder de ação do material chegou a cortar o fio do telefone de uma empresa vizinha. (SRF)
Cerol: Pratica pode ampliar riscos de corte de energia
Segundo nota da Companhia Paulista de Força e Luz, com a aproximação das férias de julho a CPFL Paulista se preocupa com o aumento de ocorrências na rede elétrica provocada pelas pipas. Um brinquedo pequeno, de aparência inofensiva, pode se transformar num grande vilão se utilizado de forma inadequada. Nesse período, no ano passado, elas foram responsáveis por 207 desligamentos na região. Muitas delas que ficam enroscadas nos fios continuam provocando interrupções nos meses seguintes. É que a linha, enrolada nos cabos elétricos, se torna boa condutora de energia quando chove. A empresa não tem registro de acidentes com vítimas, mas pipas e rede elétrica formam uma combinação perigosa e podem provocar a morte. Por isso a CPFL alerta para que os pais eduquem seus filhos a soltarem o brinquedo longe da rede elétrica. Além disso, o uso do cerol deve ser evitado. Em São Paulo é considerado crime utilizá-lo e sua formulação pode conter limalha de ferro, que provoca curtos-circuitos e choques elétricos. Nas férias de janeiro e fevereiro deste ano, foram 231 ocorrências envolvendo pipas na região (cidades próximas a Bauru, Marília, Araçatuba e São José do Rio Preto). “O brinquedo é inofensivo, mas a forma como é utilizado é que o deixa perigoso”, afirma Francisco Carlos Martins., gerente regional da CPFL Paulista. O perigo está na utilização de cerol (mistura de cola, limalha e vidro moído) utilizado para deixar as linhas mais resistentes e na tentativa de recuperar pipas enroscadas nos cabos elétricos. “O ideal é soltar pipas longe da rede elétrica. Se acontecer de o brinquedo ficar preso nos fios, a melhor coisa a fazer e dá-lo como perdido. A tentativa de recuperação sempre causa desligamentos e pode provocar acidentes de grandes proporções, inclusive com vítimas”, alerta Martins. “Não queremos acabar com a brincadeira das crianças, mas os desligamentos provocados pelas pipas poderiam ser evitados se alguns cuidados básicos fossem adotados, como brincar somente em praças ou campos, onde não existam condutores elétricos nas proximidades”, completou.
A CPFL Paulista orienta sobre a forma mais segura de praticar a brincadeira: Pipas devem ser empinadas longe de rede elétrica e de preferência em espaços abertos como praças, parques e campos de futebol. Isso evita interferências na qualidade do fornecimento de energia elétrica, serviço telefônicos e em antenas; A utilização de “rabiolas” deve ser evitada, elas agarram nos fios elétricos, desligando o sistema e provocando choques; Utilizar papel alumínio é errado, pois este material, em contato com os fios, provoca curtos-circuitos. Caso a pipa enrosque nos fios, é melhor desistir do brinquedo. Subir em telhados ou postes para recuperá-las representa risco de choque, assim como tentar removê-las com canos ou bambus. Não é indicado soltar pipas na chuva. Ela funciona como pára-raio, conduzindo energia; Não é indicado subir nas lajes das casas para empinar pipa, qualquer distração pode causar uma queda; Linhas metálicas não devem ser usadas no lugar da linha comum, pois podem provocar choques elétricos; É necessário ter cuidado com ciclistas e motociclistas. Acidentes acontecem porque as linhas não podem ser vistas; O uso do cerol é proibido por lei e pode matar. (Assessoria de Imprensa)
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