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CIDADE & REGIÃO

02/10/2014

Mais bancos podem entrar em greve a partir de hoje

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Grupo de bancários se reuniram em assembleia na manhã de ontem

DA REPORTAGEM

A greve dos bancários realizada em todo o Brasil e que até ontem tinha adesão somente do Banco do Brasil de Penápolis, deve ganhar mais força a partir de hoje com a possível paralisação de outras agências. A decisão dependia dos próprios funcionários que, ainda ontem realizariam assembleias internas para decidirem pela greve ou não. A paralisação se dá pelo fato dos bancários de todo o País reivindicarem melhorias salariais e condições de trabalho. Até ontem, o BB era o único na cidade que havia aderido ao movimento grevista. Ainda na manhã de ontem uma assembleia geral foi realizada entre bancários e representantes do Sindicato dos Bancários de Lins, que abrange o município de Penápolis. Na ocasião, os bancários preferiram tomar a decisão somente no fim a tarde depois que a situação fosse melhor discutida. De acordo com o 2º secretário do sindicato, Aguinaldo Rodrigues Alves, após a assembleia, um grupo de representantes do sindicato foi até as agências do Itaú, HSBC e Santander. “Conversamos com os funcionários e colocamos para eles a situação da greve. Eles tiraram dúvidas e discutiram sobre possível adesão ao movimento”, disse Alves. A expectativa é de que, pelo menos estas agências também possam paralisar a partir de hoje. “Os funcionários preferiram tomar a decisão depois de uma assembleia entre eles. Somente a partir daí é que poderão dar um melhor posicionamento sobre a adesão ou não. Caso estas agências também entrem na greve, os funcionários não iniciarão atendimento na manhã desta quinta-feira, colocando os avisos de greve na frente de seus respectivos bancos”, explicou. Em relação ao Bradesco, Alves afirmou que até à tarde de ontem ainda não havia conversado com os funcionários, não sabendo o posicionamento deles, que são mais receosos em relação à adesão. “Estamos aguardando a decisão das demais agências para se manifestarem em relação à paralisação, mas vamos conversar com eles na expectativa de que também possam aderir ao movimento”, ressaltou. 

Caixa
Durante a assembleia realizada na manhã de ontem, representantes da agência da Caixa Econômica Federal (CEF) de Penápolis afirmaram que até o fim da semana não irão aderir à greve. Isso porque existe uma preocupação da agência em relação aos pagamentos que estão sendo realizados aos ex-funcionários e credores da Usina Campestre conforme determinação da Justiça. Segundo apurado pela reportagem, a agência de CEF de Penápolis era a única da região até ontem que ainda permanece em funcionamento. Segundo o apresentado em assembleia, apesar da garantia de funcionamento da agência nos próximos dias, uma assembleia interna deverá ser realizada na próxima sexta-feira para decidir se vão aderir ao movimento grevista. “A Caixa tem o impasse do pagamento que precisa ser realizado. A decisão de adesão cabe a eles, sendo que o sindicato não pode interferir. Vamos aguardar até sexta para um novo posicionamento da agência”, finalizou Alves. A próxima assembleia geral dos bancários de Penápolis deve ocorrer somente na próxima segunda-feira (06), caso não haja negociação da greve em nível nacional. 

Pedidos
A categoria reivindica reajuste salarial de 12,5%, o que daria um aumento real de 6,15%, levando em consideração que a inflação medida para o período foi de 6,35%; piso salarial de R$ 2.979,25; PLR (participação nos lucros e resultados) de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247; vale-alimentação e refeição, cesta alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724 ao mês. Além do aumento de salário e benefícios, os bancários também pedem melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.

(Rafael Machi)

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