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CIDADE & REGIÃO

25/03/2009

Julgamento: Tribunal do Júri condena homicida em 15 anos

O Tribunal do Júri de Penápolis condenou ontem o réu Antônio Manoel da Silva, 59 anos, o “Fominha”, a cumprir uma pena de 15 anos, em regime inicialmente fechado. O réu é o autor da morte do comerciante Roberto Carlos de Araújo, apelidado de “Beto Português”, morto aos 42 anos no dia 16 de junho do ano passado. Presidido pelo juiz Rodrigo Chammes, o Conselho de Sentença, através de sorteio foi formado por cinco mulheres e dois homens. Enquanto Fominha teve em sua defesa o advogado Nassib Chuffi, na acusação atuou o promotor Dório Sampaio Dias. O crime ocorreu no município de Alto Alegre, Comarca de Penápolis e teria sido provocado devido a uma ocorrência de trânsito envolvendo o acusado e a vítima. Segundo os autos do processo, dias antes do homicídio, Beto Português, ao retirar o veículo de sua residência, sem se aperceber da aproximação de Fominha, que transitava pela contramão de direção em uma bicicleta, acabou por colidir com o carro no ciclista, o que provocou ferimento em um dos dedos de Fominha. Testemunhas que presenciaram o crime, ocorrido dentro de uma lanchonete, afirmaram que tanto a vítima, como o réu, como ocorre em pequenas cidades, tinham um relacionamento de proximidade, apesar de não serem considerados amigos íntimos. No dia do crime, o acusado teria se aproximado do comerciante, que estava com a noiva em uma mesa, e comentado sobre o acidente. Até então de forma amistosa, Fominha lembrava com Beto Português que já havia sofrido vários acidentes e que provavelmente não morreria desta forma, já que em todas havia sobrevivido com poucas seqüelas. O comerciante o aconselhou para que tivesse mais cuidado, já que poderia morrer em uma ocorrência mais grave. O autor ainda teria comentado que havia sido orientado para que o processasse criminalmente, mas, por serem amigos, não o faria. Após este breve diálogo, segundo testemunhas, Fominha se retirou da lanchonete e retornou momentos depois e, já com uma faca de cozinha desferiu um golpe que atingiu o pescoço da vítima. Socorrido ele faleceu momentos depois. O autor, que conta com uma passagem na Polícia por furto e também já foi internado em um hospital psiquiátrico, se retirou na seqüência, orientando aos presentes que chamassem a Polícia. Ao depor ontem o réu apresentou uma versão que teve como objetivo induzir aos jurados a crerem que ele agiu para se defender. Ele afirmou que vinha sendo ameaçado pelo comerciante. Momentos antes do crime, segundo sua versão, ao entrar na lanchonete teria sido ‘encarado’ por Beto Português, e, ao se aproximar, o comerciante teria feito menção de que sacaria uma arma, já que teria levado a mão à cintura. Alegando que agiu em defesa, teria sacado a arma e desferido um golpe com a intenção apenas de ferir levemente o queixo de seu oponente. Mas, este, ao se virar, teria sido fatalmente golpeado. A faca, alegou, trazia consigo para utilizar no serviço de reparos em redes elétricas de residências. (SRF)
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