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CIDADE & REGIÃO

22/10/2009

Julgamento: Oficial da PM é condenado a 18 anos de prisão

O tenente da Polícia Militar Natanael de Miranda, da 2º Cia da PM de Araçatuba, foi condenado a 18 de prisão em regime fechado no júri realizado na manhã da última terça-feira, 20, no Fórum da Comarca de Tupã. A sessão foi presidida pelo juiz Edmar de Oliveira Ciciliati e a acusação representada pelo promotor Fernando César Bolque. A defesa foi feita pelo advogado Uilson Oliveira de Sá.
O oficial assassinou a tiros o cabeleireiro Devanir Leite da Silva, de 38 anos, na noite do dia 27 de outubro de 2007. O réu possuía como qualificadora, o motivo fútil por utilização da surpresa, e segundo o promotor de justiça, ele teria efetuado alguns disparos, aguardado minutos para que a vítima sofresse, e depois realizado o disparo final, que resultou na morte instantânea de Devanir. De acordo com o processo, o tenente teria sido a última pessoa que viu o cabeleireiro. A vítima, que residia na cidade de Alto Alegre, foi localizada por um funcionário da Usina Clealco, na unidade de Queiroz. Devanir foi encontrado em matagal no quilômetro 11 da estrada vicinal Augusto Sergigne, nas proximidades da Ponte Selada sobre o Rio Feio. O corpo apresentava ferimento à bala na altura da boca, sendo que o projétil havia transfixado a nuca do cabeleireiro. Ele também havia sido baleado três vezes na altura do peito. A vítima era homossexual assumido em Alto Alegre. Há rumores ainda, não comprovados, que o tenente mantinha relações com Devanir. Interrogado sobre o caso, o policial chegou a confessar que teria dado carona a ele até a vicinal alguns dias antes do fato. Natanael efetuou tiros em Alto Alegre por terem danificado seu carro e veio a suspeitar que Devanir fosse o responsável pelo estrago em seu automóvel. Na data em que o corpo do cabeleireiro foi encontrado, o policial chegou a ser preso em flagrante por porte ilegal de arma, pois foi encontrado em sua casa um revólver calibre 32, sem munição, que foi apreendido. Natanael ainda tem 10 dias para recorrer à sentença, e segundo informações da Vara Criminal, sua defesa entrará com recurso para a redução da pena. O réu se encontra recolhido no presídio Militar “Ramos Gomes”, no bairro Tremembé, na capital paulista. Depois que o réu tiver sua sentença final, seu título de militar será anulado e ele jamais poderá voltar a exercer a profissão como policial. (IA)
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