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CIDADE & REGIÃO

10/03/2013

Júri: Dirso será julgado por matar a ex-namorada e a filha

DA REPORTAGEM

 

O tribunal do Júri de Penápolis volta a se reunir amanhã para mais um trabalho de julgamento. Desta vez estará no banco dos réus o auxiliar de enfermagem Dirso Belarmino da Silva, acusado de matar a ex-namorada, Eunice Berto Toldato, 32 anos, e a própria filha, Pâmela Flaviane Berto Toldato da Silva, que na época tinha apenas 7 anos. O crime ocorreu em dezembro de 2009 na cidade de Alto Alegre. Além dele, também irá à Júri Pablo Martins Alves, amigo de Dirso e acusado de participar. Segundo a denúncia, no dia ambos estavam em um veículo Kadett que pertencia ao irmão do acusado. De acordo com a denúncia do Ministério Público, para cometer o crime, o auxiliar foi para Alto Alegre esperar a ex-namorada chegar de uma festa e para entrar na casa ele arrombou a porta da cozinha, abordando posteriormente a vítima com uma arma em punho, momento em que se iniciou uma discussão. Neste instante, a enteada de Dirso, Carla Nathani Lopes Toldato, 12 anos, que estava dormindo, ouviu o grito da mãe e foi até a porta do quarto, quando viu a vítima tendo a arma apontada para sua cabeça e sendo ameaçada por Dirso. Ao perceber que a filha tinha acordado, Eunice saiu correndo e foi até o quarto onde estava a menina com a intenção de protegê-la.  No entanto, o acusado a seguiu e ao se aproximar efetuou um disparo contra ela, e em seguida, dois em direção da garota que estava sentada na cama, acertando o peito e o ombro da menina. Para se certificar, Dirso deu mais um tiro em Eunice, que já estava caída no chão. Em depoimento, a enteada do acusado contou que viu o momento em que o acusado foi ao quarto de sua irmã mais nova, no entanto perdeu os sentidos e não se lembrava do que ocorreu naquele momento. Ela revelou que ao acordar, caminhou até o banheiro e conseguiu tomar banho, depois bebeu um copo de água, voltando para a cama, quando perdeu os sentidos novamente. A partir daí, a garota diz só se lembrar quando acordou, por volta de meio-dia, e ouviu os gritos de sua tia que havia entrado na casa. No mesmo dia, Dirso teria ido trabalhar normalmente no setor de ortopedia da Santa Casa de Penápolis, e descobriu que uma das vítimas – a enteada - havia sobrevivido e que estava sendo socorrida no hospital. A tia das vítimas viu Dirso e acionou a polícia, mas o acusado conseguiu fugir até a cidade de Marília, onde pegou um ônibus para o Paraná, mas foi preso posteriormente na cidade de Ponta Grossa. Ele confessou que pretendia chegar à cidade de Joinville (SC), onde reside um irmão. Na época em que ocorreu o crime estava em andamento na Justiça de Penápolis, dois processos por pensão alimentícia envolvendo o casal.

 

SEGURANÇA

Um forte esquema de segurança será montado amanhã no Fórum de Penápolis.  Além do reforço policial, somente pessoas com senhas, previamente distribuídas, poderão ter acesso ao plenário do salão onde ocorrerá o julgamento. Foram reservadas dez senhas para familiares das vítimas e cinco senhas para familiares de cada um dos réus. As demais foram disponibilizadas para o público em geral e imprensa. (Rafael Machi)

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