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CIDADE & REGIÃO

12/03/2013

Júri: Dirso Belarmino diz estar arrependido do que fez

Rafael Machi
Detalhes Notícia
O furgão que trazia Dirso ao Fórum de Penápolis chegou às 08h50; familiares das vítimas foram impedidos pela Polícia Militar de se aproximar do carro

DA REPORTAGEM

 

Seguia ocorrendo até o início da noite de ontem o julgamento do auxiliar de enfermagem Dirso Belarmino da Silva, acusado de matar a ex-namorada, Eunice Berto Toldato, 32 anos, e a própria filha, Pâmela Flaviane Berto Toldato da Silva, que na época tinha apenas 7 anos. O crime ocorreu em dezembro de 2009 na cidade de Alto Alegre. Dirso também participava do julgamento de Pablo Martins Alves. Mesmo com algumas medidas para tentar acelerar o julgamento, às 17h00 de ontem, os advogados de defesa apresentavam suas teses sobre os réus. Até o fechamento desta edição, o Júri ainda não havia dado sua sentença. Os trabalhos no Fórum de Penápolis iniciaram por volta das 09h30 com a escolha dos sete jurados participantes. Antes, durante a chegada dos réus ao Fórum, houve algumas manifestações de familiares das vítimas, que levaram cartazes com fotos, pedindo justiça. Com a chegada dos furgões que traziam os réus, houve alguns protestos verbais, mas nada considerado preocupante para as autoridades presentes. Os réus se apresentaram ao corpo de jurados para prestarem seus depoimentos. Algumas testemunhas também estiveram presentes no Fórum, mas não foram ouvidas durante os trabalhos para diminuir o tempo de sessão. O primeiro a dar o depoimento foi Dirso, que alegou desde o início que cometeu o crime sem pensar e que teria sido motivado por Pablo. Quando questionado sobre o fato de ter esperado sua ex-namorada chegar de uma festa de casamento, Dirso negou, e disse também que a porta da cozinha da casa de Eunice não foi arrobada por ele. Ele falou que tinha ido até a casa de dela com a intenção de conversar sobre a cobrança de pensão alimentícia, pois teve seu carro penhorado para cobrir as despesas. O réu alegou que jamais quis matar Eunice e a própria filha; disse ainda que quando começaram a discutir dentro da casa, "perdeu a cabeça" e começou a atirar, só percebendo que os tiros haviam acertado as vítimas após a ação. Depois ele teria voltado para Penápolis, indo trabalhar normalmente no setor de ortopedia da Santa Casa. Durante o Júri, ele confirmou que ao avistar os parentes das vítimas no Pronto Socorro e saber que a enteada havia sobrevivido, fugiu para Marília e depois para Ponta Grossa, no Paraná, onde acabou sendo preso pela polícia daquela cidade.

 

Pablo

Após o depoimento de Dirso, o corpo de Jurados ouviu o outro envolvido no crime, Pablo. Ele desmentiu a versão de Dirso e afirmou que jamais havia dito qualquer coisa sobre matar a ex e a filha. Questionado, ele afirmou que esteve na cidade de Alto Alegre com Dirso, mas que havia ido pensando que o enfermeiro iria conversar com a mulher sobre a pensão. Diferente do que Dirso havia afirmado, Pablo alegou que o próprio enfermeiro foi dirigindo o carro do irmão, sendo que ele desceu do carro poucos metros da casa das vítimas. Ele alegou também que deveria voltar mais tarde para buscar o amigo, mas que ele havia sumido, tendo encontrado Dirso somente no dia seguinte, ainda sem saber sobre o que ocorrera durante a madrugada. Pablo negou também que tivesse dado uma arma para Dirso praticar o crime e alegou que somente ficou sabendo do fato durante à tarde do dia seguinte quando outro amigo ligou para ele contando o que havia acontecido.

 

Réplica e tréplica

Durante toda à tarde de ontem e o início da noite, pouco antes do fechamento desta edição, Promotoria e advogados de defesa ainda apresentavam suas teses com períodos de mais de duas horas de duração para cada um dos lados. Durante a sessão, as partes ainda teriam direitos às réplicas e tréplicas, sendo esperado que o promotor e os advogados dos réus usariam os tempos reservados a cada um deles. Os membros das famílias dos réus e das vítimas tiveram acesso à sala do Fórum onde ocorriam os trabalhos, bem como alguns advogados, pessoas da sociedade e imprensa. Como os trabalhos ainda não haviam sido finalizados até o fechamento desta edição, o DIÁRIO DE PENÁPOLIS trará na edição de amanhã todos os fatos sobre o que ocorreu durante o Júri, bem como os detalhes mais importantes dos depoimentos dos réus, sobre este crime que chamou a atenção da população da comarca e ganhou repercussão na mídia nacional. (Rafael Machi)

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