Informação: CVE divulga orientações técnicas sobre a febre amarela

O Centro de Vigilância Epidemiológica mantém em seu site oficial a relação completa das regiões e municípios enquadrados na área de risco da febre amarela. Um outro informe publicado na última semana traz inúmeras explicações sobre sintomas, imunização e contra-indicações da vacina e informa sobre as ações emergenciais que devem ser tomadas sobre a notificação de casos suspeitos.
O órgão oferece orientação técnica na investigação epidemiológica e controle de doenças de interesse para a saúde pública e foi criado em 1985 para coordenar o Sistema de Vigilância Epidemiológica no Estado de São Paulo. O site pode ser consultado por meio do endereço eletrônico www.cve.saude.sp.gov.br.

Ciclos
Todos os casos de febre amarela registrados no país, entre 1996 e 2007, dizem respeito a pessoas que se aventuraram sem a devida vacinação em matas, onde já haviam sido registrados casos da doença. Na febre amarela silvestre, o vírus circula entre os macacos que, ao serem picados por mosquitos, passam o vírus a estes insetos. Se um homem entrar na mata sem a proteção da vacina e for picado por um mosquito infectado, passa a ser inserido no ciclo de transmissão: macaco - mosquito silvestre - homem. Já na febre amarela urbana, o vírus é introduzido quando o mosquito Aedes aegypti pica o homem infectado e torna-se apto a transmitir o vírus para outras pessoas, iniciando então o ciclo homem - Aedes aegypti – homem.

Mapa
As possibilidades de circulação do vírus da febre amarela são dividas em quatro áreas: endêmica, de transição, de risco e indene. São consideradas áreas endêmicas da doença locais onde há vetores e reservatórios animais que permitem a manutenção do ciclo silvestre. Já as áreas de transição são aquelas nas quais o vírus circula de maneira epizoótica ocasional, ou seja, apenas entre os primatas. Os locais incluídos nas áreas de risco são os que estão próximos de estados onde houve registro de casos nos últimos anos. As áreas endenes são os territórios onde não há circulação do vírus. Nestes locais, a vacina é indicada para viajantes que se deslocam para áreas de risco. (AR)