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CIDADE & REGIÃO

19/01/2017

Fornecedores: Fink diz que dívida na Saúde é de quase R$ 5 milhões

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
O Secretário de Saúde, Luiz Fink, declarou que a dívida deixada pela gestão anterior na secretaria era de quase R$ 5 milhões

DA REPORTAGEM

O Secretário Municipal de Saúde, Luiz Fernando do Souto Fink, visitou na tarde desta quarta-feira (18) a Unidade Básica de Saúde do Jardim Del Rey e revelou em entrevista à imprensa que o valor da dívida que a Secretaria possui é de cerca de R$ 4,8 milhões com fornecedores e prestadores de serviços.
Os valores, segundo ele, foram levantados para que sejam apresentados no próximo dia 27 durante audiência pública da saúde. O valor é referente ao ano de 2016. 
Fink, que esteve acompanhado do prefeito Rubinho Bertolini (SD), revelou que a previsão de gastos que Secretaria de Saúde teve entre os meses de janeiro e dezembro de 2016 foi de R$ 36,5 milhões. Deste orçamento, a Secretaria gastou em todo o ano passado a quantia de R$ 35,8 milhões. “Entretanto, deste valor gasto, somente cerca de 30,9 milhões foram pagos pela prefeitura, restando uma dívida de valor aproximado em R$ 4,8 milhões”, afirmou.
Ele explicou que grande parte desta dívida está relacionada a fornecedores e prestadores de serviço, sendo gastos com medicamentos, exames, combustível, entre outros. “Foram serviços e produtos efetivados durante o ano passado, mas que acabaram não sendo pagos e que vamos ter que arcar, fazendo com que fiquemos com uma despesa muito grande, limitando as ações que poderíamos tomar ao longo deste início de trabalho junto à Secretaria”, disse.
O secretário disse ainda que a falta de pagamentos por parte da Secretaria afetou também a compra de determinados materiais. “Isso porque foram feitos alguns pedidos, mas que não foram cotados, já que não tivemos a participação de fornecedores por conta das dívidas”, ressaltou.
Ele destacou também que a compra de alguns medicamentos só foi possível graças ao acordo firmado entre a Secretaria e alguns fornecedores com a intervenção do setor de Finanças da prefeitura.
Fink disse ainda que atitudes para que haja economia no setor já estão sendo tomadas. “Estamos, neste primeiro momento, fazendo uma revisão de forma manual. Estamos vendo conta por conta, tudo aquilo que foi gasto e realizado, evitando o desperdício e corrigindo aquilo que pode ser corrigido, enfatizou. 

Prioridades
Apesar dos valores revelados pelo atual secretário, a principal preocupação do setor é a de manter o atendimento da população, segundo Fink. “O atendimento é uma prioridade nossa, já que não podemos deixar de atender e interromper o tratamento, principalmente, daquelas pessoas com doenças crônicas”, disse
O atendimento no Pronto Socorro está entre as prioridades. “Estamos fazendo o que é possível para que haja o atendimento no Pronto Socorro, para que não faltem medicamentos e, desta forma, que as pessoas sejam atendidas de forma rápida”, afirmou.
As Unidades Básicas de Saúde também fazem parte da prioridade da atual gestão. “Com o fortalecimento dos postos de saúde com médicos e medicamentos, conseguimos reduzir a demanda do Pronto Socorro. O atendimento básico com médico e o fornecimento básico de medicamentos têm que ser garantido nos postos de saúde. Para isso estamos fazendo adequações para garantir, aos poucos, isso tudo para a população”, finalizou.

Ex-secretário discorda de valor

A reportagem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS entrou em contato com o ex-secretário de saúde, Alex Marques Cruz. Ao ser informado da declaração do atual secretário, ele discordou que todo este valor da dívida seja somente com fornecedores e destacou que parte da dívida anunciada pode estar relacionada ao pagamento de salários e 13º de funcionários. “Infelizmente tivemos, sim, dívidas relacionadas à Secretaria de Saúde, mas discordo com o valor anunciado”, disse.
Alex destacou que a dívida, de menor valor, teve que ser mantida para garantir atendimento à população. “Infelizmente não há como cortar gastos de uma secretaria tão importante como é a Saúde. Mantivemos o atendimento necessário para as pessoas e isso requer gastos, são exames, medicamentos, transporte, entre outras diversas coisas que garantem atendimento da população”, afirmou. 
Ele lembrou ainda que quando assumiu, em 2013, que também teve que pagar gastos da gestão anterior. “Quando assumimos, tivemos ainda uma dívida com fornecedores que, somente para a Saúde, foi de cerca de R$ 3 milhões, entretanto, somados os valores de dívidas com fornecedores da prefeitura e também a folha de pagamento, o valor passou de R$ 6 milhões. Ou seja, também tivemos que pagar as despesas de uma outra gestão”, lembrou. Ele informou também que em 2013, o orçamento da prefeitura era de R$ 80 milhões e que ao fim da gestão este orçamento já era de R$ 120 milhões. “Vamos verificar o que está sendo divulgado para que tenhamos a clareza sobre este valor”, finalizou.

(Rafael Machi)

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