Flora Tietê: Trabalho é reconhecido por Fundação BB

DA REPORTAGEM

Ocorreu na manhã de ontem na sede da Flora Tietê, em Penápolis, a entrega do Certificado referente ao Prêmio de Tecnologia Sociais, alusivo ao trabalho da ONG junto a comunidade rural, de Auxilio na Geração de Rendas em Assentamentos Agrários, com a doação de mudas de eucaliptos. O prêmio foi entregue pela Fundação Banco do Brasil. Presentes na solenidade diretores da Flora Tietê, da Fundação, do Banco do Brasil, o prefeito Célio de Oliveira (PSD), o vice-prefeito Ricardo Castilho (PV), secretários municipais, vereadores e imprensa. Além de receber o prêmio de Tecnologias Sociais e se classificar entre os trinta melhores trabalhos do país, o projeto ainda será traduzido para três idiomas e estará disponível no site da Fundação BB. De acordo com Marli Aparecida Costa Brandão, gerente do Banco do Brasil e voluntária no Projeto da Flora Tietê, o reconhecimento e a visibilidade que o projeto ganhou a colocarão como referência no setor. "O trabalho desenvolvido pela Flora esta documentado em nosso site e será traduzido para, pelo menos, três idiomas e ficará disponível em nosso banco de dados. Isso fará da Flora Tietê conhecida mundialmente", afirmou. O coordenador da Flora Tietê, José Borges Campos Neto, disse que o prêmio será muito importante para o reconhecimento do trabalho realizado pelo ONG. "Ficamos muito felizes com a conquista. Este prêmio será importante para que as pessoas conheçam um pouco o nosso trabalho. Isto serve como ânimo para continuarmos os projetos sempre com muita dedicação", comentou. Realizado a cada dois anos, o Prêmio tem por objetivo identificar, certificar, premiar e difundir tecnologias sociais já aplicadas e implementadas em âmbito local, regional ou nacional, que sejam efetivas na solução de questões relativas à alimentação, educação, energia, habitação, meio ambiente, recursos hídricos, renda e saúde.

Flora

A Flora Tietê atua em todo o Estado de São Paulo e conta com dois viveiros de mudas, localizados nos municípios de Penápolis e São José do Rio Preto. Já foram plantadas mais de 30 milhões de mudas viáveis - mudas que se transformaram em árvores de 130 espécies diferentes, todas nativas do Brasil – o que garantiu um dos recordes da organização. Entre as espécies produzidas, muitas estão em risco de extinção, como por exemplo: Pau-brasil, Mogno, Cedro-rosa, Jequitibá-rosa e Jequitibá-branco. As mudas de espécies nativas produzidas são utilizadas na recuperação de matas ciliares, na manutenção de fragmentos florestais e em projetos de repovoamento de áreas degradadas. Em conjunto, os dois viveiros de mudas são capazes de produzir quatro milhões de mudas por ano, o que torna a Flora Tietê um dos maiores viveiros particulares do Estado de São Paulo. Além disso, foi fundado há nove anos o Parque de Educação Ambiental – PARBI, que visa educar através de um parque temático situado em sua sede, em Penápolis. Com visitas escolares, de associações e do público em geral, busca a conscientização ambiental de crianças e adultos na formação de sua cidadania, com o objetivo de garantir uma melhor qualidade de vida para a população. O PARBI já recebeu, desde sua fundação, mais de 40.000 crianças cadastradas em livros de visitas, de escolas públicas e privadas da cidade e região.

(Rafael Machi – Com informações AI/Flora Tietê)