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CIDADE & REGIÃO

28/03/2014

Fim da greve de agentes normaliza situação na cadeia de Penápolis

DA REPORTAGEM

Depois de 16 dias em greve os agentes penitenciários do Estado de São Paulo decidiram colocar fim a um dos maiores movimentos já feitos pela categoria no Estado. 
A decisão foi tomada em assembleia realizada pela categoria na noite de quarta-feira (26). No mesmo dia, no período da manhã, representantes do sindicato estiveram presentes no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, para continuação das negociações com o governo. Mesmo com a aceitação da proposta, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo (Sindasp-SP), Daniel Grandolfo, publicou nota à imprensa lamentando a truculência com que o governo vem tratando os agentes penitenciários ao longo dos anos e a falta de valorização da categoria. Segundo ele, a proposta apresentada pelo governo ainda não corresponde a o sindicato esperava, pois foi concedido apenas a redução de uma das oito classes atuais da categoria. 
A pauta 2013 da categoria cobrava do governo a redução de duas classes, passando de oito para seis. No entanto, passou de oito para sete. Das 19 assembleias realizadas em todo o estado para decidir pelo fim da greve, 11 votos foram favoráveis à proposta do governo, contra oito de rejeição. 

Cadeia de Penápolis
Com o fim da greve dos agentes penitenciários, o número de presos na Cadeia Pública de Penápolis volta à sua movimentação norma, ela chegou a ter 91 presos, já que com a greve, os agentes não estavam recebendo os detentos nas penitenciárias. Segundo o diretor da cadeia de Penápolis, o delegado Heveraldo Weber Gonçalves, 20 detentos foram transferidos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de São José do Rio Preto na manha de quarta-feira. Estes eram os últimos a serem transferidos para que a cadeia voltasse a ficar dentro de seu limite de 30 detentos. 
Por conta do grande número de presos que havia no local até a semana passada, o juiz corregedor Luciano Brunetto Beltran, encaminhou ofício na semana passada aos órgãos de segurança pública do Estado para que apenas 30 detentos permaneçam no local, visando a segurança da cadeia e evitar possíveis fugas. 
No dia 20, em cumprimento ao ofício, diversos presos foram encaminhados ao CDP de Rio Preto. Já no dia 25, outros presos foram transferidos para a unidade de São José do Rio Preto aproveitado a suspensão da greve feita pelos agentes durante as negociações. Ainda durante a semana, outras pessoas foram transferidas da cadeia para o Centro de Ressocialização (CR) de Araçatuba, que recebeu os presos fora do prazo de suspensão da greve, pois a maioria dos agentes daquela unidade continuava prestando serviços normalmente. O mesmo aconteceu com a Fundação Casa de Araçatuba, que também não aderiu à greve e continuou recebendo adolescentes que estavam em celas especiais da cadeia local. 
“Com o fim da greve já realizamos as últimas transferências necessárias da cadeia para outras unidades, deixando o local com o número máximo de presos exigido pela Justiça. Isso permitirá que a cadeia local trabalhe com mais segurança, já que não há mais os problemas que estávamos enfrentando com a superlotação”, afirmou Heveraldo.

(Rafael Machi)

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