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CIDADE & REGIÃO
12/01/2008
Febre amarela: penapolenses procuram por imunização
A divulgação de casos suspeitos de febre amarela no Centro-oeste do país causou o aumento pela procura da vacina contra a doença, em Penápolis. Segundo a enfermeira da Macro de Saúde II, no Centro, Aline de Alcântara Buzachi Vivian, a média de imunizações, que antes era de quatro por dia, saltou para 50 na tarde de quarta-feira, um dia depois dos casos suspeitos ganharem espaço na mídia nacional. A enfermeira contou ainda que a maioria dos interessados estava em atraso quanto aos prazos para o reforço da dose. A vacina, indicada após os nove meses de vida, deve ser reaplicada a cada dez anos. “Muitas pessoas que estavam com a carteirinha desatualizada ficaram com medo e procuraram o posto para prevenir-se da doença”, comentou Aline.
As três Macros de Saúde da cidade, localizadas nos bairros Mutirão, Centro e Santa Teresinha, oferecem gratuitamente a vacina, com atendimento das 7h às 11h e das 13h às 16h30.
Já o chefe da Vigilância Epidemiológica, Wilson Roberto de Souza, disse que não há previsão para que possíveis campanhas de intensificação da vacina sejam realizadas, mas que há necessidade de imunização, uma vez que a região do oeste paulista é considerada área de transição da doença.
Os casos suspeitos em Goiás, Minas Gerais e no Paraná, apontam os três estados como área de risco e postos de vacinação estão sendo montados nas fronteiras destes estados. Porém, quem pretende viajar para estas áreas, consideradas endêmicas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), deve tomar a vacina com, no mínimo, dez dias de antecedência, período em que a substância leva para fazer efeito no organismo.
Aedes
O chefe da Vigilância lembrou ainda que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é o mesmo responsável pela transmissão da febre amarela nas regiões urbanas. Portanto, as formas de combate são as mesmas, com a eliminação de criadouros. “A febre amarela tem a forma silvestre, quando o macaco doente é picado por um outro mosquito [da espécie haemagogus], que transmite a doença ao homem. Este, por sua vez, convivendo nas cidades, passa a doença para a forma urbana e, sendo picado pelo Aedes aegypti, o mosquito passa a ser transmissor da doença”, explicou Wilson.
Os principais sintomas da febre amarela são febre aguda, manifestação hemorrágica com sangramento no nariz, gengiva, na urina, fezes e vômito, além de intensa dor abdominal. Em sua forma mais grave, pode provocar insuficiência renal e hepática, levando o indivíduo à morte. (AR)
Foto: A vacina demora dez dias para que a imunização tenha efeito no organismo
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