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CIDADE & REGIÃO

28/05/2020

Fase laranja: Penápolis poderá flexibilizar comércio a partir do dia 1º

Arte: Governo de São Paulo/Divulgação
Detalhes Notícia
Plano do governo de São Paulo para flexibilização da quarentena

DA REPORTAGEM

Com a divulgação nesta quarta-feira (27) do plano de retomada gradual das atividades no Estado de São Paulo, o município de Penápolis, assim como toda a região administrativa de Araçatuba, foi classificado na zona laranja, a segunda fase dentre cinco previstas até a normalização de todas as atividades no Estado. Desta forma, a cidade e região fica autorizada à flexibilização com restrições a partir de 1 de junho.
A classificação das regiões do estado por cores serve para indicar aos prefeitos destas áreas quais as atividades que podem ser autorizadas.
No caso de Penápolis, fica autorizada a abertura de ramos de atividades imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio, shoppings, além de indústrias e construção civil, que seguem normalmente com suas atividades. 
A "retomada consciente", denominada assim pelo governador João Doria, compreende o período até 15 de junho. Fica a cargo de cada Prefeitura decidir se vai reabrir todas as atividades citadas na Fase 2, qualificada como de "controle e atenção".
A Fase 2 é voltada aos prefeitos que já elaboraram os planos regionais de reabertura gradual, devidamente acordados com o Departamento Regional de Saúde (DRS). O órgão determina a capacidade de atendimento, transferências de pacientes e remanejamento de vagas de enfermaria e de Unidades de Terapia Intensiva UTIs entre municípios. No caso de Penápolis, a responsável é a DRS-2, de Araçatuba, que abrange 42 municípios. 

Reabertura
Com o aval do Governo de São Paulo, cabe, agora, ao município de Penápolis realizar o decreto que autoriza a abertura dos estabelecimentos que fazem parte dos compreendidos pela “Fase 2” do plano do Estado.
Segundo o Prefeito de Penápolis, Célio de Oliveira (sem partido), a cidade já possui o chamado “Plano Penápolis”, que ainda precisa passar por adequações antes de ser divulgado na forma de decreto. “Isso porque, com os novos critérios estabelecidos pelo Governador, ainda precisamos realizar as devidas adequações, fazendo com que nosso plano atenda todas as medidas estabelecidas para a reabertura dos setores. Temos até o final desta semana para redefinirmos e divulgarmos o decreto desta flexibilização no município de Penápolis”, explicou. 
Apesar de Penápolis ter sido classificada, neste primeiro momento, como da zona laranja, o prefeito destacou que a cidade tem potencial para ter sido melhor classificada. “Infelizmente, Penápolis entra como pertencente à região administrativa de Araçatuba, sendo que, se fosse avaliada de forma individual, teríamos potencial para estamos na fase amarela ou até mesmo verde, já que a cidade atende todos os requisitos para isso, como número suficiente de leitos de UTI e enfermaria com a criação do Centre de Referência, isolamento social e casos controlados da doença”, afirmou.
Mesmo assim o prefeito alertou sobre cuidados com a flexibilização feita pelo Estado. “Ficamos contentes, pois assim, a cidade começa a caminhar aos poucos. Entretanto, precisamos ainda nos atentar a todos os cuidados necessários para a reabertura do comércio, atendendo às medidas de higiene e distanciamento. Apesar da flexibilização anunciada, ainda é preciso atenção para que possamos manter os casos controlados. Estamos fazendo nossa parte, mas é preciso a cooperação de todos”, destacou.

Fases
A cor de cada região as quais o mapa de São Paulo foi dividido, é determinada por uma série de critérios, como taxa de ocupação de UTIs, total de leitos a cada 100 mil habitantes, dados de mortes, casos e internações por Covid-19 para determinar a fase em que se encontra cada região.
As divisões determinam a abertura selecionada de setores, com maior ou menor restrição, dependendo da fase do plano. As restrições para cada uma delas são definidas pelo Estado.
Fase 1, vermelha, é o alerta máximo, onde o funcionamento é permitido somente aos serviços essenciais, assim como já vem ocorrendo na atual quarentena. 
A fase 2, laranja, é chamada de “controle”, onde existe a possibilidade de aberturas com restrições, assim como já citado no caso de Penápolis.
Fase 3, amarela, é permitida a abertura de um número maior de setores, como bares, restaurantes e também salão de beleza e barbearias.
Na fase 4, verde, acontece a abertura de um número maior de setores em relação à fase 3, tais como academias.
Por fim, na fase 5, azul, é aplicada a fase chamada de "normal controlado", onde todos os setores em funcionamento, mas mantendo medidas de distanciamento e higiene. Neste caso poderia voltar a funcionar teatros, cinemas, além da liberação de atividades que geram aglomeração, como eventos e eventos esportivos.
Uma região só poderá passar a uma reclassificação de etapa – com restrição menor ou maior – após 14 dias do faseamento inicial, mantendo os indicadores de saúde estáveis.
A retomada de aulas presenciais no setor de educação e o retorno da capacidade total das frotas de transportes seguem sem previsão.
Com exceção da capital, todos os municípios da Grande São Paulo e também da Baixada Santista e de Registro permanecem na fase vermelha e não terão nenhum tipo de mudança na quarentena em vigor desde o dia 24 de março. Nas três regiões, o sistema de saúde está pressionado por altas taxas de ocupação de UTI e avanço de casos confirmados de pacientes com coronavírus.

Isolamento
O distanciamento social ainda é a principal recomendação para conter a disseminação do coronavírus. Mesmo com a reabertura em São Paulo, há exigência do isolamento social das pessoas de grupos de risco, como maiores de 55 anos, portadores de doenças cardíacas e/ou crônicas e pacientes imunodeprimidos ou em tratamento oncológico.
De acordo com Dimas Covas, que coordena o Centro de Contingência do coronavírus e dirige o Instituto Butantan, a população ainda precisa encarar o isolamento como meta para permitir que os serviços de saúde continuem com capacidade para atender os pacientes com COVID-19 em enfermarias e UTIs.

(Rafael Machi)

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