Falta de demanda encerra atividades da Emei Parque Aquático

A partir do próximo ano letivo a Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) Parque Aquático, situada no centro de Penápolis, deixará de funcionar em razão do pequeno número de alunos. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, a queda na demanda era sentida nos dois últimos anos, terminando por inviabilizar o atendimento da unidade para 2009. De acordo com a professora chefe do Serviço de Pré-Escola, Neira Maria Pereira Pinheiro, a extinção da unidade escolar não vai prejudicar a população, tendo em vista que todos os 34 alunos que hoje freqüentam a Emei (15 de manhã e 19 à tarde) já estão matriculados em outras unidades da prefeitura. "Tivemos o cuidado de discutir a situação com os pais de alunos. Realizamos reuniões para relatar o fato da queda no número de alunos e explicamos as razões que levaram ao encerramento das atividades. Foi um processo tranqüilo, já que de acordo com levantamentos apenas seis alunos que hoje estudam lá são moradores do centro da cidade", contou Neira. "Além destes que moram no Centro, temos alunos de bairros como o Jardim Alphaville, Jardim Pevi, Residencial São Francisco, Vila Fátima e Santa Terezinha, portanto bairros distantes da escola e que possuem unidades de atendimento com vagas à disposição", citou ela. A professora relatou que as matrículas dos alunos foram feitas com base na livre escolha da família: "Fizemos um plantão de matrícula na semana passada e os pais puderam escolher, entre 18 unidades existentes, qual a melhor opção para cada criança".

Mais investimentos
Neira enfatizou que a extinção da referida Emei não se deu por razões de economia, já que a Secretaria Municipal de Educação fará grandes investimentos em 2009 para implantar outras duas Emeis de período integral. "As escolas Cora Coralina e Jardim Brasília deverão se tornar Emeis de tempo integral, ampliando assim a gama de serviços oferecidos e melhorando a qualidade do aprendizado. Portanto, não seria por R$ 600,00 de aluguel que a Secretaria de Educação deixaria de atender nenhuma criança", frisou. Ela justificou ainda que a decisão do fechamento se deu agora por tratar-se do período costumeiro de matrículas, verificando-se a inviabilidade pela pequena demanda. "Há comentários de que esperamos passar o processo eleitoral para fechar a escola, o que não é verdade. Trata-se de uma coincidência, já que todos os anos realizamos matrículas a partir de outubro, época em que se dão as previsões de atendimento para o ano seguinte", concluiu. Secom - PMP