Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Residência pega fogo em Penápolis

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

30/05/2007

Falece aos 56 anos a historiadora Gláucia Muçouçah

Detalhes Notícia

Faleceu por volta das 23h00 de segunda-feira, no Hospital da Unimed, de Lins, a historiadora penapolense Gláucia Maria de Castilho Muçouçah Brandão, aos 56 anos. Familiares comentaram que Gláucia sentiu-se mal na quinta-feira à noite e foi levada às pressas para o citado hospital, onde uma junta médica, contando inclusive com o filho, o médico Gustavo, tentou em vão reverter um grave quadro de aneurisma cerebral. Gláucia foi sempre uma entusiasta da história de Penápolis e através de suas pesquisas resgatou a saga de Maria Chica, erigindo-a como a mulher forte que resistiu aos comandos coronealistas da época para se impor como exemplo de mãe e de empreendedora, o que não era pouco para aqueles tempos difíceis. A vida de Maria Chica está no livro “O Passado Passando a Limpo”, escrito por Gláucia. Ela chegou a escrever um outro livro, porém não foi publicado. Foi ainda um a dos sócios-fundadores do Jornal Interior. Segundo o jornalista Pedro Celso Campos, cunhado de Gláucia, ela era uma historiadora preocupada com a preservação da memória histórica de Penápolis. Quando assumiu o cargo na Secretaria Municipal de Cultura, solicitou ao então prefeito, Alidino Valter Bonini a desapropriação do Patrimônio Nosso Senhor dos Passos, conhecido como “Cemitério do Lajeado”, onde foram enterrados os pioneiros massacrados pelos índios que habitavam a região, na fase complicada que foi a ocupação do solo nesta parte do Estado. Através de seu trabalho e influência, contou com o apoio do prefeito Bonini para preservar o prédio velho da Prefeitura Municipal e destina-lo ao Museu Histórico e ao Museu do Folclore.

Como esposa e mãe, os familiares a descrevem como um grande exemplo. “Era uma mulher forte como a heroína Maria Chica. Tinha garra e liderança na condução da família, mantendo o equilíbrio do núcleo familiar, indispensável para o prosperar da vida e dos projetos dos filhos. Gláucia deixa muita saudade e uma lacuna enorme para seus familiares e para todos aqueles que amam Penápolis”, descreveu o jornalista. Casada com Ribamar Sampaio Brandão, deixa, além de inúmeros amigos e parentes, os filhos Gustavo, 35, Renata, 33 e Bruno, 30. Seu corpo foi velado na sala 3 do Velório Municipal e o sepultamento ocorreu ontem à tarde na Necrópole Municipal.

 

Luto

Ontem o prefeito João Luís dos Santos, em razão da perda, decretou luto oficial no município por três dias. No documento o prefeito reconhece a contribuição de Gláucia para a memória de Penápolis por meio de estudo e publicações, além dos relevantes serviços prestados. O documento lembra ainda que a memória das mulheres ilustres do município deve ser reverenciada e enaltecidos pelos feitos para conhecimento da posteridade. Familiares informaram ainda que existe a intenção da Câmara Municipal de Penápolis de realizar a entrega da Medalha Maria Chica, honraria concedida a pessoas de destaque na cidade, em homenagem póstuma em data a ser divulgada. (SRF)

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade