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CIDADE & REGIÃO

13/01/2019

Estatística de 2018: Penápolis volta a ter menor índice criminal desde 2001

Imagem/Arquivo DIÁRIO
Detalhes Notícia
Penápolis teve o menor índice criminal dos últimos de 17 anos, a redução é a terceira consecutiva

DA REPORTAGEM

Pelo terceiro ano consecutivo, Penápolis conseguiu reduzir os principais índices criminais registrados pelas polícias Civil e Militar na cidade de forma significativa em 2018. Desde 2016, a cidade já vinha obtendo os melhores resultados, quando os índices passaram a ser divulgados através da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Em 2018, o número de crimes baixou ainda mais, batendo novos recordes. Apesar de ainda não terem sido divulgados de forma oficial pela SSP, os números referentes ao ano de 2018 foram obtidos pela reportagem do DIÁRIO e revelaram a expressiva diminuição nos crimes em Penápolis. Segundo o apurado, no ano passado apenas 20 roubos em geral foram registrados. O resultado foi menor que em 2016 e 2017, quando 47 e 29 casos foram registrados respectivamente. O número é o menor em 17 anos em Penápolis. Os casos de roubos sempre foram motivo de preocupação na cidade. Em 2010, Penápolis registrou 148 casos. 
Outra diminuição significante foi em relação aos roubos e furtos de veículos. No ano passado foram 24 casos, sendo o menor índice desde 2001. Em 2016 foram 40, caindo posteriormente para 28 em 2017. Em relação aos furtos e roubos de veículos, o total de crimes registrados chegou a 113 no ano de 2009. Outra redução importante foi em relação aos furtos em geral. No ano passado, este crime foram 435 registrados em Penápolis. O número é menor do que em 2017, com 541 casos, e também em 2016, com 651 furtos em geral. O número é muito menor quando comparado com 2007, por exemplo, quando os furtos chegaram a 1.322. Para o comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar de Penápolis, o Capitão Luiz Antônio Flauzino, um dos principais fatores que contribuíram para esta diminuição é relacionado ao trabalho desenvolvido pela PM local e que é voltado para a aproximação junto à comunidade. “Constatamos que o crime de roubo é o que gera maior preocupação para a população, bem como concluímos que, mais importante que chegar com agilidade ao local do crime, é a resolução do delito, e isso conta muito o empenho de nossos policiais nas ruas, com um trabalho voltado para a cidade e também com o policiamento comunitário”, comentou. 

Ações pontuais
Segundo o capitão, neste montante de trabalhos desenvolvidos nos últimos anos foi importante traçar ações pontuais voltadas para a prevenção primária, secundária, a repressão imediata e a integração com outros órgãos. Para ele, a falta de cuidado por parte dos proprietários ajuda no crescimento de crimes. “Quando a pessoa não tem o devido cuidado com seu pertence, a chance do furto e do roubo cresce muito. A PM passou a trabalhar orientando as pessoas sobre os cuidados necessários com seus bens e a imprensa nos ajudou muito nesta questão, trabalhando como parceira na divulgação de ações que servem como preventivas”, destacou. Para Flauzino, a Polícia Militar deve trabalhar para a população. “Estamos aqui para servir, garantindo os direitos da população trabalhando de forma a garantir a segurança e o bem estar das pessoas. Quando a PM é vista pela população agindo em prol de sua segurança aumentamos esta confiança conosco e o cidadão envolvido passa a ser parceiro da PM, contribuindo de forma significativa com nosso trabalho através de denúncias, por exemplo, melhorando ainda mais nossas ações”, completou. O comandante da Polícia Militar de Penápolis ressaltou que o combate ao tráfico de drogas é importante para combater os demais crimes. Segundo ele, o tráfico absolve toda mão de obra dos demais crimes.
Além disso, ele lembrou que o Dejem – uma espécie de horas extra do policial militar – também tem foco na criminalidade, direcionando o trabalho dos PMs ao período de maior criminalidade. Este empenho tem contribuído para o aumento nos casos de tráfico de drogas em Penápolis nos últimos anos. “Sabemos que o tráfico é a porta de entrada para outros delitos, por isso a importância de seu combate, o que resultou no aumento nos flagrantes de tráfico, mas, consequentemente, na redução de outros crimes”, disse. Para ele, outros fatores como altas taxas de impunidade e o exagero na desigualdade econômica e social, também contribuem para a criminalidade. “Entretanto, estes são fatores que não podem ser combatidos pela PM. Nós direcionamos a repressão e o combate a todos os delitos, mas é preciso haver união para que outros fatores também contribuam para esta redução”, destacou. Dentro desta união, o capitão ressaltou o trabalho harmônico das Polícias Civil e Militar juntamente com o Ministério Público e o Poder Judiciário.

Poder público
A redução da criminalidade em Penápolis, vai na contramão do crescimento populacional registrado na última década. No início dos anos 2000, a população era de pouco mais de 54 mil habitantes, chegando a 62 mil nos últimos anos, segundo o IBGE. Flauzino lembrou que o poder público também tem o dever de contribuir para a questão da segurança. “A cidade tem crescido, e, mais do que oferecer casas, é importante que o poder público se empenhe em oferecer educação, empregos, cultura, saúde, entre outros, para a população, garantindo assistência. A comunicação entre a PM e a prefeitura também tem se mostrado um fator positivo na prevenção. Isso porque temos tido bom respaldo da prefeitura quando identificamos um problema que cabe ao Executivo como forma de prevenção a crimes e, assim, somos atendidos, aumentando a sensação de segurança das pessoas”, afirmou. Para Flauzino, a ligação de todos os eixos de prevenção, repressão e integração é fundamental para bons resultados. “Se pularmos um destes eixos, deixamos de haver esta sincronia. Se temos bons resultados na diminuição da criminalidade é por que existe a união de todos os envolvidos de alguma forma nestes eixos, todos trabalhando por um bem comum”, finalizou.

(Rafael Machi)

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