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CIDADE & REGIÃO

31/07/2008

Empresa do Projeto Incubadora alinha atividades aos conceitos de Responsabilidade Sócio-ambiental

A fundadora da empresa Kiki Patchwork, Maria Cristina, sempre se interessou por artesanato especialmente pela arte do Patchwork. Há dez anos sua paixão levou-a a participar de vários cursos de Patchwork em São Paulo, fazendo desta arte sua história de vida. A tradução literal de patchwork é "trabalho com retalhos". É uma arte manual feita com pedaços de tecidos emendados. Patchwork é a emenda dos retalhos costurados de modo a produzir desenhos, formando a parte de cima do trabalho chamado de tampo.  Depois é feito um “sanduíche” de tecidos com três camadas: tampo, enchimento e forro.  Este “sanduíche” é preso por pespontos, chamados de quilt. Os modelos de Patchwork são infinitos dependendo de técnicas básicas, muita imaginação e bom gosto.
Bom gosto que nunca faltou à Kiki, como é carinhosamente chamada. Apaixonada pela arte do Patchwork e com um currículo repleto de cursos começou a confeccionar em casa para consumo próprio colchas, almofadas, mantas e vestidos. Seus trabalhos ficavam tão bonitos que parentes e amigos começaram a fazer pedidos. Aos poucos por meio da propaganda “boca a boca”, sua arte passou a ser conhecida, surgindo cada vez mais pedidos. Com o aumento da demanda, acabou transformando sua casa em ateliê e para acrescentar conhecimentos há dois anos entrou no curso de Design de Moda, da Unitoledo, em Araçatuba.
Na Faculdade, Kiki sempre foi convidada a ministrar palestras sobre Patchwork na Semana de Moda. A partir daí surgiram outros convites como o da TVI (SBT) para mostrar seus trabalhos em programas voltados para a arte. “Isso me deu estímulo para montar a empresa. Com todo o reconhecimento e aumento de pedidos, o espaço no ateliê ficou pequeno e senti necessidade de ajuda, então convidei Elisa Mendes, amiga que conheci na faculdade, para ser rminha sócia no empreendimento”, relembra. Para que a idéia desse certo, uma professora do curso aconselhou a procura de uma incubadora de empresas. Foi quando Kiki procurou o Núcleo de Desenvolvimento Empresarial “Pedro Khuri Sakr” - Incubadora de Empresas de Penápolis para tentar viabilizar o sonho. O  Projeto Incubadora é realizado em parceria pelo Sebrae, Instituto Integra –São Paulo e Prefeitura Municipal de Penápolis. Assim, a idéia do Patchwork se transformou em plano de negócio e depois de estudada a viabilidade econômico-financeira do empreendimento, Kiki e sua sócia passaram por entrevista e avaliação pelo Conselho da Incubadora. Além desses requisitos são avaliados o espírito empreendedor dos candidatos, bem como a idoneidade comercial e pessoal. São exigidos dedicação exclusiva ao empreendimento e que o processo de fabricação não polua o ambiente. Passando por todas as etapas, nascia há três meses a Kiki Patchwork. A arte do Patchwork ficou mais conhecida e a empresa vai muito bem apesar do pouco tempo. Segundo Kiki “o apoio do Lauriano e do conselho da Incubadora foi fundamental para que este sonho se realizasse. Instaladas na Incubadora não temos gastos com aluguel, temos acesso à internet com direito a site, consultoria financeira e de marketing. Além disso, participamos de palestras, feiras e outros eventos do ramo e desenvolvemos projetos de responsabilidade social. Tudo isso é fundamental para quem está começando”, ressalta orgulhosa.
Hoje a Kiki Patchwork conta com quatro funcionários, sem contar os terceirizados, e vende para São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Assis, Araçatuba e Mato Grosso. Além disso, alinha suas atividades empresariais aos conceitos de responsabilidade social, consumo consciente e desenvolvimento sustentável. Trabalhando com determinação, acredita que é possível oferecer produtos e serviços que harmonizam a atividade humana com a preservação da biodiversidade e o uso racional dos recursos naturais renováveis. Por isso, confeccionou algumas bolsas ecológicas retornáveis pensando na abolição das sacolas de plástico usadas nos mercados, padarias, açougues e feiras.
As bolsas ecológicas acabaram sendo encomendadas por alguns lojistas para enviarem mercadoria em consignação. Mas segundo Kiki “elas acabavam não voltando para as lojas, os clientes gostavam tanto que acabavam ficando com elas”, observa. O crescimento da procura por bolsas retornáveis foi tanto que a empresa acabou lançando a linha Kikieco de bolsas ecológicas, hoje marca registrada.   Kiki enfatiza que “com o enfoque e a preocupação com o meio ambiente, para confeccionar Patchwork e as bolsas ecológicas nós utilizamos materiais produzidos eticamente e que não danificam o meio ambiente, como tecidos e linhas 100% algodão”, pondera. O tempo médio de utilização de um saco de plástico é de cinco minutos, mas demora 500 anos para se decompor e acabam causando a poluição do solo. Além disso, as embalagens podem causar entupimento de esgotos e galerias.

Arte
Atualmente, a linha Kikieco de bolsas ecológicas são 90% feitas com a arte do Patchwork e estão ganhando o mundo com encomendas na Alemanha. Em Penápolis a primeira empresa preocupada com ecologia a encomendar bolsas ecológicas foi a Art’ pão. A proprietária da Kiki Patchwork também ressalta “que as peças com Patchwork são exclusivas, nenhuma é igual à outra, sendo um produto com alto valor agregado, como o prazer em confeccionar a arte, o longo tempo dispensado para a produção, além de exigir muita criatividade do artista”, explica. Por isso, a arte do Patchwork é encomendada geralmente por lojas de produtos finos, com um valor acima da média dos produtos populares com linha de produção em série. A Kiki Patchwork está localizada no Núcleo de Desenvolvimento Empresarial “Pedro Khuri Sakr” - Incubadora de Empresas de Penápolis, na Avenida Presidente Getúlio Vargas, 60-A Box 10. Fone (18) 3653-1730. Site:
www.kikipatchwork.com.br, e-mail: kiki@kikipacthwork.com.br . (A/I)

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