Classificados

VÍDEOS

Residência pega fogo em Penápolis
Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

01/11/2009

Diversão: Guitar Hero ganha adeptos em Penápolis

Detalhes Notícia

As origens da guitarra remontam o primeiro século e sua ancestral, a cítara, surgiu na Grécia. A forma como conhecemos o instrumento hoje começou a aparecer nos anos 50 e 60. O rock n´roll nasceu em 1950 por meio de uma combinação de diversos gêneros musicais, principalmente os afro-americanos, populares naquela época. Já o videogame é uma invenção um pouco mais recente, criado na década de 70 o primeiro console. Enquanto os adeptos as baladas e diversões aos finais de semana se divertiam com jogos de dança como Dance Dance Revolution, criado em 1998 pela Konami, os roqueiros e amantes da guitarra ficavam imaginando o dia em que teriam a oportunidade de ter um game dedicado a eles. Em 2005, as três invenções se fundiram para criar o game que é o sucesso mundial do momento e a cada ano reúne maior número de adeptos: o Guitar Hero. O desenvolvimento do jogo foi feito pela empresa Harmonix Music Systems e publicado pela Octane para o console Playstation 2. O Guitar Hero está hoje em sua quinta versão, sem contar as edições especiais com músicas de apenas uma banda, como Aerosmith, Metallica e Van Halen, cujo lançamento está previsto para dezembro. O jogo consiste em acompanhar os acordes que vão aparecendo na tela em forma de cores (verde, vermelho, amarelo, azul e laranja). Cada cor representa uma sequência de notas musicais. A música toca na medida em que você aperta os botões corretos. Existem quatro níveis de dificuldade: easy (fácil), medium (médio), hard (difícil) e expert (experiente) e cinco modos de se jogar (Carrer, Quick Play, Battle, Co-oper e Training), com a possibilidade de ter até dois jogadores. Além disso, o jogador ainda tem a opção de tocar as músicas com o controle normal (joystick) ou comprar o acessório especial em forma de guitarra que custa em média R$ 150. Além da guitarra, para os consoles Playstation 3 e Xbox 360, os amantes do jogo encontram outros controles especiais como bateria e microfone, simbolizando ainda mais uma verdadeira banda de rock. Estes acessórios completos chegam ao valor de R$ 1,5 mil reais. Em shoppings e demais estabelecimentos comerciais já existem também fliperamas (arcades) com o jogo.
Em Penápolis, nos últimos anos, a procura pelo jogo teve um grande crescimento, ganhando novos adeptos, conforme explicou o balconista da loja Belan Games, Marcio de Souza Antonio. “Há três anos já comercializamos os jogos e no início poucas pessoas tinham conhecimento”, recorda. Hoje, de acordo com Marcio, a cada 10 jogos vendidos no mínimo três destes são Guitar Hero, tendo o número maior de vendas à terceira edição. “Ele atinge o público dos dois lados, desde crianças a adultos, tendo a procura maior por parte dos adolescentes”, ressalta. O balconista garante que já jogou o jogo, para assim explicar aos clientes qual seu objetivo, bem como as dicas e truques. “De zero a dez, a minha nota para o Guitar Hero é nove, embora eu não goste de rock. Mesmo assim recomendo este jogo por ser interativo, atingindo todo o público, vindo até mesmo senhores na loja para jogar”, cita.

Jogadores
E entre os amantes do jogo, destaca-se o jovem Lucas Ambrósio Leal, 12 anos, que com a prática do jogo atingiu o último nível exigido. Além da guitarra, o garoto possui oito cd’s do jogo, incluindo um da Rock Band, concorrente da Guitar Hero. “A primeira vez que joguei foi na casa de um amigo, onde após comprar o videogame o primeiro cd da série que adquiri foi o Guitar Hero 3”, lembra. No início, Lucas avaliou seu desempenho no jogo como ‘sofrido’, pois não sabia tocar direito as notas musicais. O jovem acrescenta que em apenas um dia consegue liberar todas as músicas, incluindo os bônus, guitarristas e demais acessórios. Há quatro meses, Lucas adquiriu a guitarra, um dos acessórios mais desejados pelos amantes do jogo, onde citou que a mudança do controle para o acessório foi difícil, tendo que retomar todos os truques e dicas. “Existe uma grande diferença entre o controle e a guitarra, sendo as coordenações totalmente diferentes para jogar”, enfatiza. Lucas revela que sonha um dia em tocar uma guitarra de verdade, já que assim terá sensação de fazer parte de uma banda de rock e estar tocando em um show.  “O conselho que deixo para as pessoas que estão começando ou pretende jogar é que não desistam e sim passem por todos os níveis propostos”, finaliza. Outro adepto ao Guitar Hero é o comerciante Thiago César Balieiro, 20 anos, que qualifica-se como “iniciante” no jogo. “Ao ver meus amigos falar sempre deste jogo e acompanhar as notícias sobre os campeonatos que são realizados, me despertou a curiosidade para saber como é, vindo dois meses depois comprar a tão sonhada guitarra”, recorda. Entre as séries, o comerciante dá o destaque para o Guitar Hero Metallica, jogo este com sons apenas da banda. “Gosto muito das músicas do Metallica e quando soube que tinha um jogo exclusivo, aumentou mais ainda este gosto”, cita. Ao avaliar o jogo dando a nota nove, Thiago garante que o ponto forte é a sensação de o jogador estar fazendo uma apresentação em um show. “É como se estivesse tocando uma guitarra de verdade. Muitas vezes durante as músicas acabo brincando pedindo para que a platéia erga as mãos”, revela. (IA)

Foto: O comerciante Thiago César Balieiro, 20 anos, informou que ao ver meus amigos falar sempre deste jogo despertou a curiosidade em adquirir

Equipe do Diário testa o jogo e faz sua avaliação

A equipe do Diário foi conferir o jogo Guitar Hero e constatou que com ele você não precisa ser um Jimi Hendrix ou Jimmy Page para se tornar um ícone do rock e guitarra. Apertando apenas um botão você pode fazer solos muito difíceis, sem todas aquelas cordas, trastes e acordes de uma guitarra comum. Porém, não vá pensando que é tão fácil assim. Conforme os níveis de dificuldade forem aumentando, maior agilidade nos dedos o game irá exigir.  Ou seja, você pode ser um gênio na guitarra e ser muito ruim no jogo. Leva algum tempo até você conseguir dar uma “palhetada” (equivalente a bater nas cordas) e apertar o botão ao mesmo tempo, acompanhando as cores que vão aparecendo na tela. O melhor de tudo é a trilha sonora: músicas desde Beatles, Rolling Stones até My Chemical Romance, passando por ícones do rock, como Nirvana, Kiss, Van Halen, Iron Maiden e muitos outros. (IA)

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade