Direitos Humanos é tema de palestra para alunos do “Ação Jovem”

Tânia Pinheiro

Aconteceu, semana passada, no anfiteatro da Funepe, palestra interativa com o tema Direitos Humanos, proferida pelo advogado Alexandre Gil de Melo, para grupo de alunos de escolas públicas, de 15 a 17 anos, integrantes do programa Ação Jovem sob a coordenação do SOS.

As explanações do palestrante Alexandre Gil foram objetivas com abordagem sobre ética, respeito, honestidade, responsabilidade, etc., estimulando os alunos à refletirem sobre estes valores, intrinsecamente, ligados à prática da cidadania. Diversas vezes os alunos manifestaram-se, demonstrando interesse pelo abrangente tema Direitos Humanos.

O ECA – Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente também foi citado pelo palestrante que chamou a atenção para os deveres e direitos que cada jovem deve observar no Estatuto. Gil também explicou sobre a Constituição Brasileira que através de seus artigos organiza a sociedade brasileira.

"Podemos exemplificar o que acontece no dia a dia de cada cidadão com uma partida de futebol. Cada um de nós deve cumprir os seus deveres para ter uma convivência saudável na comunidade que vivemos, e assim como os jogadores, senão obedecermos as regras, podemos ser punidos com cartão amarelo e vermelho, dos pais, da professora, da polícia, do ministério público, dependendo de nossas atitudes".

Após a palestra, as coordenadoras do projeto Ação Jovem, 　Suely Valdstein de Queiroz, assistente social e Raquel Marques, psicóloga ofereceram lanche com refrigerantes aos alunos que se confraternizaram em espaço aberto da Funepe.

Projeto "Ação Jovem"

O programa Ação Jovem foi criado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social – SEADS com a finalidade de unir esforços para a superação da situação de exclusão e vulnerabilidade social, que se encontra parcela da população jovem do Estado de São Paulo, criando oportunidade para aqueles que ainda não concluíram a escolaridade básica. O Projeto se preocupa com a conclusão do ensino básico por jovens que pertencem às classes sociais mais vulneráveis possibilitando a continuidade do aprendizado e consequentemente sua evolução pessoal e profissional.

O que se percebe é que a continuidade dos estudos também influencia no acesso ao mercado de trabalho e na cidadania.