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CIDADE & REGIÃO

10/04/2007

Descontentamento: Doadores de sangue reclamam demora no atendimento

Detalhes Notícia

Doadores de sangue que colaboram com as campanhas promovidas para abastecer o estoque da Santa Casa de Penápolis procuraram a redação do Diário para reclamar do tempo de espera antes da coleta de sangue. Para o próximo sábado, está marcada a segunda campanha do ano, a ser realizada na Macro de Saúde II, no Centro de Saúde.

Segundo informações fornecidas por estes doadores, que preferiram não se identificar, leva-se muito tempo para serem atendidos, prejudicando algumas pessoas que, apesar da vontade de ajudar, precisam cumprir outros compromissos. Em alguns casos, ainda segundo eles, as pessoas chegam a desistir da colaboração.

Em contato com o Banco de Sangue da Santa Casa, a funcionária Celina Meirelles afirmou que o procedimento não é mesmo rápido, mas que não há outra forma de fazer o serviço. “É necessário passar por uma série de etapas indispensáveis”, explicou ela. Ao chegar ao Posto, o interessado em fazer a doação precisa entrar numa fila para ser cadastrado. Mesmo as pessoas que já tem a carteirinha precisam seguir este procedimento para ter sua ficha atualizada e receberem a indicação da última doação. Depois, é feito o teste de hemoglobina, onde pode ser detectado se a pessoa tem anemia, condição que a impede de doar. Na seqüência, uma entrevista confidencial é realizada por um médico para saber sobre alguns hábitos do candidato a doador, como ingestão de medicamentos, sendo necessário que ele não seja usuário de drogas nem tenha ingerido bebidas alcoólicas no dia anterior. Também não pode fazer a doação quem recebeu aplicação de piercing ou tatuagem há menos de um ano. Somente após todas estas etapas o doador é encaminhado à sala de coleta. “A coleta em si é feita em cerca de, no máximo, 15 minutos, mas o procedimento total tem a duração normal de cerca de uma hora e meia”, comentou Celina.

Todo este processo é feito pela equipe do Hemocentro de Fernandópolis, também responsável pela distribuição do sangue.

Sobre a existência de filas durante a espera, Celina afirmou que realmente existem horários de pico e que torna-se difícil para a equipe atender a todos simultaneamente. “Muitos comparecem ao Posto logo que os serviços têm inicio e o movimento acaba sendo maior neste horário”, afirmou. Questionada sobre a possibilidade de ampliação do número de funcionários e salas, ela explicou que o atendimento é feito com o número máximo de profissionais que o espaço comporta. “Montamos oito salas para doação e o Hemocentro desloca para a cidade 21 funcionários, além de quatro profissionais de Araçatuba”, disse, “Compreendemos que as pessoas estão sendo solidárias, mas realmente não há como alterar o tempo necessário”, acrescentou.

 

Campanha

A funcionária do banco de sangue lembrou que no próximo sábado acontece mais uma campanha de arrecadação de sangue, cujas bolsas abastecerão o estoque do banco de sangue da Santa Casa de Misericórdia, que fornece o material para o Hospital Luiz Valente e hospitais de outras cidades da micro-região, como Alto Alegre, Barbosa e Avanhandava.

A coleta acontecerá das 7h30 às 12h00 horas, no Centro de Saúde - Macro II. Os interessados devem levar a carteira de identidade. Todo o material utilizado para a coleta é descartável e qualquer pessoa com idade entre 18 e 65 anos e com mais de 50 quilos, no caso dos homens, e mais de 52 quilos, no caso das mulheres, e que não estejam fazendo uso de medicamento, podem comparecer ao Posto e fazer os testes para se tornar um doador.

Celina contou ainda que, dentre os candidatos, a média de pessoas não aptas a doarem o sangue chega a 40% em algumas campanhas. “Ainda assim, estamos otimistas em arrecadar cerca de 250 bolsas, por isso pedimos que o maior número possível de pessoas colabore”, convidou.

A recomendação aos doadores é que façam uma refeição leve no café da manhã, sem a ingestão de muita gordura, e que não optem pelo jejum. “Não é recomendado que a pessoa fique sem se alimentar e se hidratar, já que o clima em nossa cidade e muito quente”, alertou.

Quem já teve ou tem hepatite, hanseníase, chagas, diabetes, aids ou qualquer outra doença sexualmente transmissível não pode doar sangue.

A Macro de Saúde II fica na avenida Expedicionário Diogo Garcia Martins, nº 99, no Centro. (AR)

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