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CIDADE & REGIÃO

20/01/2007

Convênio: Afastamento de médicos da Unimed causa insatisfação

Detalhes Notícia

O fato de alguns médicos da cidade terem deixado de atender pelo convênio da Unimed causou insatisfação em alguns conveniados, que solicitaram à Reportagem do Diário esclarecimentos sobre o motivo destes profissionais pedirem afastamento da Cooperativa que há muito tempo fazem parte. Entre os médicos que solicitaram afastamento estão o urologista Ricardo Ferri Barreto e o cardiologista Paulo Francisco Mesquita de Barros. A principal preocupação dos pacientes é em relação à continuidade de tratamentos e consultas, que agora será automaticamente repassada para os cuidados de outros médicos. Ainda que estes sejam da mesma competência ou especialidade, os conveniados sentem desconforto por não serem atendidos pelo profissional de sua confiança ou do qual eram pacientes há muitos anos.

Quem preferir continuar como paciente do médico que solicitou afastamento da Unimed, terá consultas e procedimentos indicados por este, como, por exemplo, exames, custeados à parte, sem a cobertura do convênio. Procurado pelo Diário, um dos médicos revelou a existência de algumas insatisfações referentes ao seu vínculo com a Unimed, mas preferiu não esclarecer estas questões nem conceder entrevista.

 

Outro lado

O presidente da Unimed, o médico Tsutomu Miyamoto (foto), afirmou que atualmente o clima dentro da operadora de saúde é de harmonia. Ele disse ainda que não há afastamento que tire a instabilidade do convênio e que as mudanças são naturais, como em qualquer atividade. “Saídas de médicos causam incômodo momentâneo, mas é natural que alguns peçam a saída”, disse Miyamoto, “Eles têm liberdade de atender pelo SUS, por convênios ou particular”, acrescentou ele, que descartou a possibilidade da falta de médicos. “A saída do médico de confiança pode até gerar a impaciência do usuário, mas este profissional tem 30 dias a cumprir após o pedido. Além disso, peço que fiquem tranqüilos porque a passagem para outro médico será automática, sem transtornos para o usuário”, declarou o presidente.

Indagado sobre o valor repassado aos médicos e a possibilidade dos afastamentos acontecerem por motivos financeiros, Miyamoto afirmou que a unidade trabalha de acordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde. “Estamos devidamente autorizados a trabalhar desta forma, a remuneração não está abaixo do previsto”, considerou.

 

Diretoria

Fundador da Unimed em 1994, da qual ficou afastado por sete anos, Miyamoto retomou sua atuação na área administrativa do convênio no segundo semestre do ano passado. Na ocasião, a unidade passava por instabilidades e vivia um período de insatisfação por parte dos cooperados, segundo declarações do próprio médico. “Contas não aprovadas pelos médicos associados de modo geral causavam algumas discordâncias”, contou ele. Com a nova diretoria, que exerce mandato temporário, mudanças internas foram promovidas e, segundo o médico, a estabilidade financeira foi recuperada. Ele revelou também que, no primeiro trimestre deste ano haverá uma assembléia para constituir a nova diretoria.

“A cooperativa é livre para colaborar ou montar uma chapa e disputar as eleições”, acrescentou. Ainda segundo o presidente, a unidade de Penápolis conta hoje com 12 mil usuários que tem à disposição 74 médicos conveniados. Na falta da especialidade necessária, os pacientes são encaminhados para outras cidades. “A idéia não é mandar as pessoas para outras cidades e sim conseguir cada vez mais profissionais para que os procedimentos sejam feitos aqui”, declarou ele, que adiantou ainda sobre a contratação de um médico dermatologista e um cirurgião vascular que deve ser oficializada em breve. Quanto às reclamações, Miyamoto disse desconhecê-las. “Temos grandes preocupações com reclamações, mas nada chegou ao nosso conhecimento até agora. Os clientes devem nos procurar antes de qualquer outro recurso”, finalizou ele. (AR)

 

Convênio terá Departamento de Medicina Alternativa

 

Segundo Miyamoto, dos 12 mil conveniados da Unimed, cerca de 1%, ou seja, 120 pacientes, provavelmente terão complicações graves de saúde. Para diminuir estes números, a proposta do convênio é a busca ativa destes casos com foco na prevenção. “Queremos acompanhar de perto cada paciente para evitar que, no futuro, ele precise de um tratamento mais sério”, contou o médico.

O projeto prevê o cadastramento de todos os usuários e a divisão por faixa etária. Cuidado especial deverá ser dado a pacientes da terceira idade, cujas complicações surgem com mais freqüência. Desta forma, profissionais de várias especialidades trabalharão interligados para evitar o agravamento de doenças, atentando para procedimentos simples como atividade física e alimentação correta. “A programação já existe e o diretor deverá ser o médico João D’Elia”, disse Miyamoto. No início, esta unidade funcionará junto ao Pronto Atendimento da Unimed, passando posteriormente para outro local. (AR)

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