Classificados

VÍDEOS

Residência pega fogo em Penápolis
Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

17/06/2016

Contrabando: Polícia Federal desarticula esquema em Penápolis

DA REPORTAGEM

Penápolis está entre uma das cidades investigadas pela Polícia Federal (PF), entre as quais também foi inclusa na Operação Celeno, realizada na manhã desta quinta-feira (16) para desarticular uma grande organização criminosa responsável por esquema internacional de distribuição de mercadorias contrabandeadas. O grupo atuava em vários estados e movimentava anualmente cerca de R$ 3 bilhões em lucros.
A Polícia Federal de Maringá (PR) confirmou à redação do DIÁRIO DE PENÁPOLIS que o aeroporto Ramalho Franco, da cidade, era usado pelos criminosos como um dos locais de escoamento do material contrabandeado. Entretanto, a PF não detalhou os trabalhos realizados na cidade e nem se alguém chegou a ser preso. Em nota, a PF informou que trabalharam na operação cerca de 360 policiais, que deram cumprimento a 138 mandados judiciais: 28 mandados de prisão preventiva, 15 de prisão temporária, 18 de condução coercitiva e 77 de busca e apreensão, nos estados do Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.
As investigações iniciadas no ano de 2013 detectaram quatro grupos criminosos que, quase que diariamente, conduziam suas aeronaves de Salto Del Guairá, no Paraguai, até pistas clandestinas no interior do estado de São Paulo. Segundo apurado pela reportagem, acredita-se que as maiores movimentações em São Paulo ocorriam nos aeroportos de Penápolis, São José do Rio Preto e Ribeirão Preto. As mercadorias eram então retiradas dos aviões e escoadas para entrepostos de armazenamento, de onde eram transportadas por caminhões e veículos até os destinatários finais.

Esquema
A PF informou também que durante as apurações, constatou-se que pelo menos doze aeronaves eram utilizadas pelos criminosos, realizando até mesmo dois voos diários, conforme as condições de clima e luminosidade. Cada aeronave levava cerca de 600 kg de mercadorias, num valor estimado de 500 mil dólares por frete ilícito. As células criminosas, responsáveis pelos fretes aéreos, eram contratadas por agenciadores baseados em Foz do Iguaçu/PR e no Paraguai.
Ao longo da investigação, foram apreendidas quatro aeronaves, sendo uma delas um monomotor, alvejado pela Força Aérea Brasileira – FAB, em outubro de 2015, quando tentava retornar ao Paraguai carregado de mercadorias.
A suspeita é de que o piloto da aeronave seja de Guararapes, também na região de Araçatuba. Ele e seu filho foram presos e encaminhados à Delegacia da PF de Araçatuba, onde prestaram depoimentos. O nome da operação remete à mitologia grega na qual Celeno é uma harpia, um monstro mitológico. O nome ainda tem o significado “obscuro” ou “escuridão”.

(Rafael Machi)

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade