Consumidor deve redobrar cuidados com alimentos no verão

Com o calor intenso da temporada de verão, os consumidores devem redobrar os cuidados com alimentos que podem ter o efeito alterado devido às altas temperaturas e a umidade, provocando uma rápida proliferação de bactérias nocivas a saúde humana. Para evitar contaminações e efeitos adversos, o Serviço de Vigilância Sanitária de Penápolis faz orientações básicas para que o período de férias seja saudável. Em relação aos alimentos, os cuidados devem começar na hora da compra. O consumidor deve estar atento às condições de higiene, organização e limpeza de supermercados e demais estabelecimentos.
“Não compre alimentos que apresentam embalagens sujas, rasgadas, estufadas, amassadas ou enferrujadas. A data de validade precisa vir impressa de forma clara e visível na embalagem. Os produtos com datas de validade mais recentes devem ser consumidos em primeiro lugar”, explica Vladimir Marangoni, chefe do Serviço de Vigilância. De acordo com ele, também é preciso verificar se os alimentos são conservados adequadamente. “Na compra de itens congelados, é preciso que estes estejam duros ao toque e sem acúmulo de líquido. Já os alimentos refrigerados precisam estar bem frios”, explica. Produtos de origem animal, como carnes e leite, devem obrigatoriamente possuir o Selo de Inspeção Federal (SIF), Estadual (SISP) ou Municipal (SIM). “Sempre pergunte ao proprietário do estabelecimento onde os animais foram abatidos e qual a origem dos produtos”, orienta.

Na hora de consumir
Principalmente nas ruas, bares, lanchonetes, trailers os consumidores devem observar quais são os estabelecimentos que têm autorização para este comércio. Esses devem estar devidamente autorizados pela Vigilância Sanitária de Penápolis a vender os produtos, recebendo orientações prévias para a atividade sobre as boas práticas de manipulação. Deve-se evitar a compra de produtos clandestinos, como por exemplo, o do queijo, leites, carnes que muitas vezes estão armazenados em recipientes sem isolamento térmico, expostos ao calor intenso.  “Também devemos observar a limpeza do ambiente, do uniforme dos atendentes e até mesmo da limpeza das unhas, que são indicativos importantes das condições higiênico-sanitárias desses estabelecimentos. Peça para visitar o interior do estabelecimento, como por exemplo, a cozinha, para ver as condições de higiene. Observe a presença e as condições de lixeiras, se têm tampas”, completou. Vladimir Marangoni alerta que em casos de indisposição, vômitos, dor de barriga e diarréias, a pessoa provavelmente contraiu uma doença transmitida por alimento. “Nesse caso, a pessoa deverá procurar o médico no menor espaço de tempo possível”, disse.

Preparo dos alimentos
De acordo como chefe do Serviço de Vigilância, para um preparo seguro dos alimentos, é primordial que a pessoa que irá manipulá-los esteja com as mãos bem limpas. “Para isso, não basta abrir a torneira e deixar a água escorrer. É preciso esfregar bem as palmas das mãos com água e sabão e também os vãos dos dedos. Também é aconselhável o uso de uma escovinha para limpar bem as unhas”, esclarece. Os alimentos, principalmente carnes bovinas, aves, peixes e ovos, devem ser bem cozidos. Verduras, legumes e frutas precisam ser lavados com água potável, antes do consumo. Um alimento cozido pode ser contaminado por outro cru, por isso todos os utensílios devem ser lavados antes de serem usados em alimentos cozidos. Evite a tábua de cortar feita de madeira. Também é aconselhável o uso de panos de prato limpos. Os armários onde são guardados os alimentos devem estar sempre limpos, para evitar o surgimento de ratos e baratas. Secom – PMP