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CIDADE & REGIÃO

18/03/2009

Condenado, réu cumprirá pena em regime aberto

O réu Márcio Pirani Pereira, 27 anos, acusado de tentar matar a tiros, por volta das 04h10 do dia 1º de janeiro de 2006, em Braúna, sua ex-namorada, Cristiane de Jesus Marques, 25, foi condenado ontem pelo Tribunal do Júri de Penápolis a cumprir uma pena de dois anos de reclusão, porém por ser primário, terá o benefício de cumprir a determinação em regime aberto. Presidido pelo juiz Rodrigo Chammes, o Conselho de Sentença, através de sorteio foi formado, de forma inédita, apenas por mulheres, em um total de sete. Na acusação atuou o promotor Dório Sampaio Dias, enquanto que Márcio teve trabalhando em sua defesa o advogado Ismael Xavier de Oliveira. Ao depor ontem, Márcio negou que tivesse agredido e atirado várias vezes na tentativa de acertar sua ex-namorada, mas confirmou que efetuou um único disparo, que segundo ele teria sido para o alto, com a intenção de dar um susto na mulher.

Versão
Conforme o que foi apurado pelo Ministério Público, o crime ocorreu no centro daquele município durante as comemorações da passagem de ano e teria sido motivado pelo fato de Cristiane ter se negado a sair com o autor para que conversassem, provavelmente diante a intenção de Márcio de reatar o relacionamento. Cristiane, conforme o que foi apurado, no dia dos fatos estaria com um grupo de amigos em um bar, comemorando a passagem do ano novo, quando o autor teria se aproximado. O casal, conforme a denúncia, iniciou uma discussão e no auge Márcio agrediu a ex-namorada com um tapa no rosto. O acusado, segundo testemunhas, saiu do estabelecimento e ao retornar foi impedido por um conhecido da mulher de se aproximar da ex-namorada. Por não concordar com esta intromissão o acusado se retirou do local prometendo retornar armado para matar a jovem e a pessoa que o impediu da aproximação. Com receio que a promessa fosse cumprida, Cristiane decidiu se retirar do local, mas, ao lado de amigos, foi surpreendida quando estava na praça central de Braúna pelo ex-namorado, que armado com um revólver, e sem descer do carro que conduzia, efetuou vários disparos em direção da mulher. O alvo, entretanto, não foi atingido e Cristiane conseguiu se safar dos disparos se atirando ao chão. Márcio, conforme a denúncia, foi ainda até a casa da ex-namorada e efetuou outros dois disparos que atingiram o imóvel. Estas informações, em sua maioria, foram negadas pelo acusado. O revólver, que seria de calibre 22, Márcio afirmou que atirou em um rio e nunca foi encontrado. Após este episódio, o autor chegou a ser preso sob acusação de receptação de produto furtado. Mas, como no dia da tentativa ele não havia sido processado ou condenado, pôde ser beneficiado de responder ao crime na condição de primário. (SRF)

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