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CIDADE & REGIÃO

18/02/2014

Clealco é inaugurada e inicia a safra 2014/15

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Autoridades, acionistas e diretores da Clealco realizaram o descerramento da placa inaugural da Unidade Penápolis

DA REPORTAGEM

 

Foi realizado na manhã de ontem (17) um culto ecumênico que marcou a inauguração e início da safra 2014/15 da Clealco Penápolis, a terceira unidade do Grupo na região. E evento foi realizado dois meses depois da posse da Unidade de Produção Independente (UPI) da Usina Campestre, adquirida através de leilão judicial. O evento que foi realizado na sede da Clealco Penápolis contou com a participação de diversas autoridades de Penápolis e região, diretores, acionistas, colaboradores, fornecedores de cana, entre outros covidados. A celebração em Ação de Graças foi celebrado pelo pároco da Paróquia de São José Operário, Padre Fábio de Oliveira, e participação do pastor Rubens Bertolini, representando a comunidade evangélica. Durante a celebração foram direcionadas orações a Deus em prol da usina, diretores e funcionários. Ao fazer uso da palavra o prefeito Célio de Oliveira falou da importância que usina é para Penápolis e demais cidades da comarca. Também falou aos presentes o presidente do Conselho de Administração do Grupo Clealco, Francisco Adalberto Gimenes Pamplona, que enfatizou o quão importante é a chegada do Grupo em Penápolis. O diretor executivo da companhia, José Antônio Bassetto Junior, disse estar muito feliz com a conquista. Em entrevista coletiva à imprensa, ele comentou que a unidade de Penápolis é uma conquista de muito trabalho. "Quem vem acompanhando todo o processo judicial para que a Clealco adquirisse esta nova unidade sabe o quanto vínhamos trabalhando para isso. Hoje estamos iniciando uma nova fase do Grupo Clealco e também de Penápolis, já que esta cidade se mostrou uma grande parceira", comentou. Segundo ele, hoje já trabalham na unidade cerca de 300 funcionários, e que 500 vagas ainda estão em aberto. "Estamos realizando a contratação de pessoas para trabalhar no campo, seja no corte, colheitadeira, no transporte da cana, entre outras funções. Nossa intenção é de quando estivermos em pleno vapor, tenhamos um quadro de cerca de 1,2 mil funcionários", ressaltou.

 

Primeiras toneladas

Após a celebração ecumênica, convidados e diretores realizaram o descerramento da placa inaugural da unidade. Em seguida, todos foram para a entrada de cana na moenda da usina, onde o primeiro carregamento da safra 2014/15 foi colocado no maquinário marcando o início simbólico da safra. O caminhão foi conduzido até a mesa alimentadora da moenda pelo diretor executivo do Grupo Clealco, por José Antônio Bassetto Júnior, tendo ao seu lado Fábio Luciano Cordeiro. Segundo a assessoria de imprensa da Clealco, para esta safra o grupo pretende moer mais de 10,5 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, sendo 2,1 milhões de toneladas só na Clealco Penápolis. A empresa pretende manter um mix de produção de 50% para etanol e 50% para açúcar. A empresa também investiu mais 20 milhões de reais para adquirir 12 colhedoras e formar três frentes de trabalho para a terceira unidade da Clealco. Estas máquinas serão responsáveis por 50% da capacidade da unidade produtiva, sendo que o restante será terceirizado.

 

Compra

A Clealco ofereceu pela UPI, R$ 187 milhões, sendo que R$ 97 milhões são ativos para a compra do Parque Industrial que serão parcelados até o ano de 2018 e, o restante (R$ 90 milhões), será destinado ao pagamento de dívidas com a união, conforme previsto no edital de venda da UPI. A proposta ficou definida em R$ 97 milhões a serem pagos pelos ativos da Campestre. Este valor será parcelado até o ano de 2018. A primeira parcela, R$ 18,7 milhões, foi paga em 20 de novembro. A segunda parcela será depositada em abril de 2014 (R$ 34 milhões). Para o ano de 2015 estão previstos três depósitos, sendo em abril (R$ 1,3 milhão), agosto (R$ 5,2 milhões) e dezembro (R$ 6,5 milhões). As demais parcelas repetem a forma de pagamento efetuado em 2015, até que seja completada em dezembro de 2018. Além da compra, a proposta apresentada pela Clealco prevê ainda um investimento de R$ 160 milhões na Campestre, sendo R$ 12 milhões para o pagamento da licença ambiental, R$ 100 milhões para o fluxo de caixa e o restante para a manutenção do maquinário. A Usina Campestre passa por recuperação judicial desde 2009. A moagem foi paralisada em 21 de junho devido às dificuldades para realizar a colheita da cana sem queima, o que foi proibido na região por liminar, além da recusa de alguns fornecedores de entregar a matéria-prima já que estavam com pagamentos atrasados. Até 21 de junho, a usina moeu quase 500 mil toneladas do total de 1,85 milhões de toneladas projetado. Mas sua capacidade ultrapassa a 2,2 milhões de toneladas por safra. (Rafael Machi)

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