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CIDADE & REGIÃO

25/02/2017

Cidades de Itapura, Glicério e Andradina lideram arrecadação com a mineração na região de Araçatuba

DA REDAÇÃO

O município de Itapura liderou em 2016 a arrecadação da CFEM - Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais na região administrativa de Araçatuba. Ao todo, a mineração movimentou R$ 9,3 milhões, o que gerou uma arrecadação de R$ 140 mil. Na sequência vem Glicério, que recebeu no ano passado R$ 135 mil e Andradina com R$ 83 mil. Juntos os três municípios lideram o ranking dos dez maiores produtores de minerais da região, que processam principalmente rochas para brita, areia e água mineral. A informação foi divulgada na sexta-feira (24), pela Secretaria de Energia e Mineração no Informe Mineral do Estado de São Paulo. O balanço anual mostra o volume da produção de bens minerais e os valores de impostos recolhidos pelos municípios. “A mineração na região de Araçatuba é essencial para a indústria da construção civil, além de ser uma fonte importante de renda e emprego para a população”, disse o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles. Santo Antonio do Aracanguá, Araçatuba, Penápolis, Buritama, Castilho, Barbosa e Pereira Barreto completam a lista dos dez maiores municípios da região, que exercem alguma atividade de mineração. Em 2016, a arrecadação paulista da CFEM - Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais foi de R$ 57,6 milhões, uma redução de 5,3% em relação a 2015, quando alcançou R$ 60,9 milhões. Cerca de 70% da produção mineral do Estado se concentra em quatro grupos de grande participação na indústria da construção: brita, areia, calcário e argila. O mineral que teve o maior impacto negativo na produção foi à brita, que sofreu uma redução de 6%, comparado com o ano anterior. Areia, calcário e argila se mantiveram estáveis. Das 645 cidades paulistas, 335 possuem algum tipo de atividade minerária distribuídas em todas as regiões do Estado. No levantamento, cinco cidades correspondem por 26% do total arrecadado. Em primeiro lugar está Cajati com 9%, seguido por São Paulo com 6%, Mogi das Cruzes com 5% e Barueri e Campos do Jordão, ambas com 3%. Na divisão do imposto 65% são destinados aos municípios, 23% vão para o Estado e 12% ficam com a União. Coube aos municípios paulistas R$ 37,5 milhões, ao Estado R$ 13,2 milhões e à União R$ 6,9 milhões. São Paulo atualmente ocupa a quarta colocação no ranking nacional de arrecadação da CFEM com 3% da participação. O Estado de Minas Gerais é o primeiro com 48%, seguido pelo Pará com 29% e Goiás com 6%. Dez produtos minerados no Estado correspondem por quase toda arrecadação: areia, água mineral, granito, calcário dolomítico, fosfato, basalto, argila, diabásio, gnaisse e caulim. O Estado de São Paulo também é o maior produtor de equipamentos e insumos para a indústria mineral, empregando mais de 200 mil trabalhadores. Segundo o DNPM, o Estado possui mais de 3 mil áreas habilitadas para atividade de mineração, com 95% delas destinadas a produção de areia, brita, calcário e argila. Só a Região Metropolitana de São Paulo recebe, diariamente, mais de 9 mil carretas de areia e brita. Diferentemente de outros estados, predominantemente exportadores, São Paulo é o destino final destes insumos, gerando riqueza e renda local.

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