CAP é notícia na grande imprensa

Com o acesso a elite do Paulistão, a Série A-1, o CAP passa a ser inserido em matérias da grande imprensa de São Paulo, divulgando Penápolis no cenário esportivo nacional, razão pela qual o DIÁRIO DE PENÁPOLIS, está reproduzindo esta matéria publicada na sexta-feira, 18, na FOLHA DE SÃO PAULO. 

Estreante no Paulista, C.A. Penapolense já conta com torcida de celebridade e campeão

FOLHA ON LINE

O Clube Atlético Penapolense jogou pela primeira vez na primeira divisão do futebol paulista ontem, às 19h30, no estádio Tenente Carriço, em Penápolis, contra o Ituano. Porém, mesmo estreante na elite, o clube de 68 anos já se orgulha de ter torcedores famosos.
A mais conhecida nacionalmente foi, inclusive, elevada a embaixadora do time pelo setor de marketing do Penapolense. É a apresentadora do Pânico, da TV Bandeirantes, Sabrina Sato, 31, famosa após participar de uma edição do Big Brother Brasil.
Mas Sabrina é corintiana e musa da Gaviões da Fiel, entre outras ligações com a equipe do Parque São Jorge, não? Ela explica.
"Sempre frequentei o clube. Meu avô [Kemil Rahal] foi presidente do CAP. Tenho uma ligação afetiva. Como penapolense, tenho muito orgulho do CAP ter chegado a primeira divisão. Meu avô era corintiano roxo e capeano. Assim eu cresci", diz Sabrina, por e-mail, à Folha.
Nascida em Penápolis, onde morou até os 16 anos, Sabrina não sabe se conseguirá assistir aos jogos do time no Paulista. O clube, entretanto, acredita que pode lucrar com a exposição da marca na mídia mesmo com Sabrina longe do estádio municipal. Quem vai representar o time como musa é Ingrid Ribeiro, 18, estudante escolhida em concurso nas redes sociais.
No entanto, se não deve ter a celebridade da TV no Estadual, o clube, ao menos, pode contar com um campeão na arquibancada.
O maratonista Solonei da Silva é outro filho de Penápolis e com uma ligação tão ou mais forte que Sabrina quando se trata de torcer pelo clube. Campeão da maratona do Pan de Guadalajara, em 2011, Solonei conta que chegou a jogar futebol nos juniores do CAP.
E pergunte para qual clube o medalhista de ouro no Pan torce para receber uma resposta direta: "Clube Atlético Penapolense". Mais algum? "Não, sou torcedor do Clube Atlético Penapolense", repete.
Solonei, 30, morou até os 27 anos em Penápolis, cidade de 60 mil habitantes a 500 km da capital paulista.
Ele jogou futebol pelo clube de coração até precisar parar para trabalhar. Então, diz que fez um pouco de tudo até se tornar coletor de lixo por 1 ano e sete meses. Descobriu o atletismo apenas em 2009. Ano passado, ele venceu a Maratona de São Paulo.
"Sempre quando posso acompanho o CAP, pois tenho uma grande consideração com os dirigentes. E sempre que meus treinos me permitem estou acompanhando o time, o último jogo foi um amistoso contra o Arapongas, do Paraná, vitória de 3 a 2 do CAP", revela o torcedor.
Para ele, ainda hoje, a maior homenagem que já recebeu foi "o carinho e o tratamento" que os penapolenses têm com ele. "Isso é uma coisa até difícil de explicar, sempre quando estou em alguma mídia cito os penapolenses que estão no meu coração".