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CIDADE & REGIÃO

13/04/2010

Campestre: “A empresa é absolutamente recuperável”, garante gestor

Detalhes Notícia

DA REPORTAGEM

Fornecedores de cana-
de-açúcar e trabalhadores do setor da industria e do campo da Companhia Açucareira de Penápolis, a Usina Campestre, estiveram ontem pela manhã na sede do Sindicato Rural de Penápolis para discutir uma solução para receberem as dívidas junto à empresa. No final, foi decidido que uma nova assembleia será realizada na próxima terça-feira, 20, onde haverá a elaboração do cronograma da safra e o andamento das negociações com possíveis investidores para que a Usina volte a funcionar o mais rápido possível. Na oportunidade, estiveram presentes o gestor da empresa, contador e advogado José Carlos Fernandes de Alcântara e o administrador judicial Dr. Ely de Oliveira Faria, que aproveitaram para esclarecer alguns pontos e informar como está o andamento das negociações para recuperar a Usina Campestre e quitar as dívidas com estes trabalhadores.

Durante o encontro, o gestor informou que os fornecedores são uma das colunas de sustentação da Usina e garantiu que a empresa é absolutamente recuperável. "Quando me convidaram para ser o gestor da Usina eu aceitei este desafio visto existir diversas ações de investidores interessados em recuperar a empresa", comentou. Alcântara lembrou aos presentes que várias medidas estão sendo tomadas com o objetivo de angariar recursos para quitar dívidas, avaliada em R$ 15 milhões, primeiramente aos trabalhadores da indústria e do campo, e fazer a manutenção dos equipamentos para que se inicie a safra de 2010 e com isso possam resolver a situação dos fornecedores. "Estamos trabalhando sério e fazendo constantemente contato com pessoas no mercado que demonstram interesse em investir na empresa. Os recursos estão próximos e com isso pedimos um pouco de paciência de todos", revelou. O gestor citou que na semana passada foi aberta uma conversação com o Banco do Brasil, que mostrou interesse em negociar com Usina, desde que os proprietários, a família Egreja, não interfira. Além disso, Alcântara espera que até quarta ou quinta-feira desta semana seja feitos 35% dos reparos nos equipamentos da empresa para dar inicio a safra e alavancar recursos financeiros. "Esta empresa vai voltar a funcionar", garantiu.

Boatos

O administrador judicial, o advogado Ely de Oliveira Faria disse que ainda não houve uma solução que traga benefícios a todos os trabalhadores em virtude de alguns boatos que foram feitos durante este tempo, prejudicando inclusive algumas negociações. Ele observou que no processo de recuperação judicial haverá a assembleia de credores, onde será votada a aprovação ou não do plano. Caso a maioria não concorde com o plano de recuperação que será feito, a Usina pode ter a falência decretada, o que na visão do administrador pode ser dolorosa. "Só existe uma forma de a empresa devolver o que ela tomou da sociedade, é funcionando, embora sabemos que a Usina tem um descrédito grande na cidade, se tornando um grande desafio para nós, mas que estamos aos poucos conseguindo os recursos", enfatizou. Faria destacou que a previsão é que em maio seja feita uma nova assembleia para decidir quais medidas devam ser tomadas para recuperar a Usina Campestre e que seja apresentado o plano de recuperação judicial que será avaliado por uma comissão formada por fornecedores e trabalhadores. Ainda durante a assembleia realizada ontem, alguns fornecedores abordaram se a nova gestão poderia estar rescindindo os contratos ativos da empresa, o que não pode ser feito já que não possuem autonomia neste sentido, segundo o administrador.

"Todos sabem que estamos enfrentando problemas que não criamos, mas estamos lutando para resolver esta situação, até porque a angústia destes trabalhadores é nossa também", finalizou Ely. (IA)

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