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CIDADE & REGIÃO
16/01/2015
Atraso no repasse do Governo Federal prejudica atendimento da saúde
A Secretaria Municipal de Saúde de Penápolis, juntamente com a Santa Casa de Misericórdia, o Cisa (Consórcio Intermunicipal de Saúde) e o Conselho Municipal de Saúde do município, alertam a comunidade para uma grave situação na saúde pública: o atraso nos repasses do Ministério da Saúde pode prejudicar o atendimento oferecido por essas instituições. O Hospital Espírita João Marchesi, outra importante instituição penapolense, também passa pela mesma situação.
O Governo Federal é responsável por enviar mensalmente os recursos financeiros da MAC – verba para custeio de média e alta complexidade, antigamente chamada de “Plena”. “O valor teria que ser repassado até o dia 5 de cada mês, mas os atrasos nos últimos meses prejudicam de forma significativa o trabalho das unidades de saúde”, explica o secretário de Saúde, Alex Marques Cruz.
Segundo o supervisor do Conselho Diretor da Santa Casa local, Antônio Crosatti, a situação do hospital é preocupante.
“Além do valor do repasse ser muito abaixo dos valores gastos nos atendimentos, ainda há esse atraso que impossibilita o pagamento de funcionários e fornecedores. O problema é gravíssimo e pode ocasionar a paralização dos serviços. Estamos muito preocupados”, disse.
O Cisa também passa pela mesma situação. “Estamos com um atraso no pagamento dos fornecedores e na compra dos medicamentos para a Unidade de Saúde Mental. Não há como manter os atendimentos sem o repasse dessa verba”, esclareceu a coordenadora do Consórcio, Renata Cristina Vidal.
Movimento
De acordo com o secretário de Saúde de Penápolis, a ideia é unir forças e organizar um movimento que cobre o repasse do Governo Federal sem atrasos.
“Contamos com o apoio de toda a comunidade para juntos organizarmos um movimento que cobre de forma contundente do Governo Federal não só o repasse em dia, mas também um aumento nesses valores que estão super defasados”, destaca Alex Marques.
Os representantes de cada órgão, ou seja, Secretaria de Saúde, Santa Casa, Cisa e também do Conselho Municipal de Saúde, que tem em sua composição membros da sociedade civil, se reunirão nos próximos dias com o Ministério Público Estadual e Federal.
“Com a orientação do Ministério Público saberemos quais atitudes deveremos tomar e iremos cobrar de forma constante o comprometimento do Governo Federal com a saúde, pois os municípios não têm condições de arcar com todo o sistema de saúde pública”, concluiu Alex.
Secom - PMP
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